OLP decidirá se inclui Hamas e Jihad Islâmica na organização
Atualmente, o Hamas governa em Gaza, enquanto Fatah controla o Executivo da Cisjordânia
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 18h13.
Beit Jala - A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) decidirá no próximo dia 22 no Cairo se inclui o Hamas e a Jihad Islâmica como membros da entidade, anunciou nesta quinta-feira um dos deus dirigentes, Mohammed Shtaye.
'Espero que as discussões políticas com o Hamas permitam que o grupo faça parte da OLP, que é o único representante legítimo do povo palestino', afirmou num encontro com jornalistas.
Shtaye disse que as treze facções que fazem parte da OLP participaram do encontro, no qual será decidido os nomes do governo de coalizão que aplicará o acordo de reconciliação firmado entre o movimento nacionalista Fatah e o Hamas, que ainda não foi concretizado.
O executivo terá três missões: iniciar a preparação das próximas eleições (presidenciais, do Conselho Legislativo e do Conselho Nacional Palestino), reconstruir Gaza e acabar com o bloqueio israelense à região.
'Todas as facções têm que chegar a um acordo sobre o nome do primeiro-ministro, e o governo formado será o responsável por cumprir as condições do Quarteto de Madri, e não o Hamas', disse Shtaye.
O dirigente lembrou que Israel também tem radicais em seu Parlamento, e afirmou que deputados do país não reconhecem a existência da Cisjordânia.
As condições do Quarteto (ONU, EUA, UE e Rússia) citadas por ele são o reconhecimento de Israel, a renúncia à luta armada e a aceitação dos acordos já assinados.
A rejeição do Hamas, que ganhou as últimas eleições palestinas, a essas exigências, isolou o grupo da comunidade internacional. Atualmente, o Hamas governa em Gaza, enquanto Fatah controla o Executivo da Cisjordânia.
Beit Jala - A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) decidirá no próximo dia 22 no Cairo se inclui o Hamas e a Jihad Islâmica como membros da entidade, anunciou nesta quinta-feira um dos deus dirigentes, Mohammed Shtaye.
'Espero que as discussões políticas com o Hamas permitam que o grupo faça parte da OLP, que é o único representante legítimo do povo palestino', afirmou num encontro com jornalistas.
Shtaye disse que as treze facções que fazem parte da OLP participaram do encontro, no qual será decidido os nomes do governo de coalizão que aplicará o acordo de reconciliação firmado entre o movimento nacionalista Fatah e o Hamas, que ainda não foi concretizado.
O executivo terá três missões: iniciar a preparação das próximas eleições (presidenciais, do Conselho Legislativo e do Conselho Nacional Palestino), reconstruir Gaza e acabar com o bloqueio israelense à região.
'Todas as facções têm que chegar a um acordo sobre o nome do primeiro-ministro, e o governo formado será o responsável por cumprir as condições do Quarteto de Madri, e não o Hamas', disse Shtaye.
O dirigente lembrou que Israel também tem radicais em seu Parlamento, e afirmou que deputados do país não reconhecem a existência da Cisjordânia.
As condições do Quarteto (ONU, EUA, UE e Rússia) citadas por ele são o reconhecimento de Israel, a renúncia à luta armada e a aceitação dos acordos já assinados.
A rejeição do Hamas, que ganhou as últimas eleições palestinas, a essas exigências, isolou o grupo da comunidade internacional. Atualmente, o Hamas governa em Gaza, enquanto Fatah controla o Executivo da Cisjordânia.