Ofensiva do EI em Deir ez Zor já deixou quase 450 mortos
Desde o início do ataque dos jihadistas no último dia 16, pelo menos 200 seguidores do regime de Bashar al Assad morreram
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 12h57.
Beirute - Pelo menos 439 pessoas morreram nos últimos cinco dias durante a ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no noroeste da cidade nordeste síria de Deir ez Zor, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos nesta quinta-feira.
Desde o início do ataque dos jihadistas no último dia 16, pelo menos 200 seguidores do regime de Bashar al Assad morreram, 48 deles assassinados após serem capturados pelo EI.
A maioria fazia parte das Forças de Defesa Nacional, milícias pró-governo. A ONG destacou que há dezenas de soldados governamentais desaparecidos.
Os radicais, por sua vez, sofreram 110 baixas pelos bombardeios de aviões de guerra do regime e da Rússia, e nos confrontos, embora 30 deles tenham morrido em atentados suicidas com carros-bomba e artefatos explosivos.
Além disso, 129 civis morreram desde sábado passado: 85 foram assassinados pelo EI em Al-Bughayliyah, ao noroeste de Deir ez Zor, por serem parentes de soldados do regime; outras 42, entre elas nove crianças, morreram pelos bombardeios russos contra a cidade; e uma mulher e seu filho morreram atingidos por foguetes do EI.
O Observatório lembrou que os jihadistas sequestraram no fim de semana passado 400 civis em Al-Bughayliyah, e libertou 270 menores de 14 anos ou com mais de 55.
O governo de Damasco denunciou também o massacre e o sequestro de centenas pessoas pelos radicais em Al-Bughayliyah, embora ativistas na área tenham questionado essas informações e qualificado de "falsa" a denúncia de rapto de 400 pessoas.
A ONG indicou que o EI se aproveitou das condições meteorológicas e da tempestade de areia que castigou essa região nos últimos dias para avançar.
Quase toda a província de Deir ez Zor está nas mãos dos extremistas desde julho de 2014, um mês depois da proclamação de um califado nas áreas sob controle do EI na Síria e no Iraque.
O regime mantém o aeroporto militar de Deir ez Zor, os bairros de Al Jura e Al Qusur, além d o quartel da Brigada 137 do exército, no oeste da cidade, região em que se calcula que haja entre 250 mil e 300 mil pessoas cercadas há mais de um ano pelos jihadistas.
Beirute - Pelo menos 439 pessoas morreram nos últimos cinco dias durante a ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no noroeste da cidade nordeste síria de Deir ez Zor, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos nesta quinta-feira.
Desde o início do ataque dos jihadistas no último dia 16, pelo menos 200 seguidores do regime de Bashar al Assad morreram, 48 deles assassinados após serem capturados pelo EI.
A maioria fazia parte das Forças de Defesa Nacional, milícias pró-governo. A ONG destacou que há dezenas de soldados governamentais desaparecidos.
Os radicais, por sua vez, sofreram 110 baixas pelos bombardeios de aviões de guerra do regime e da Rússia, e nos confrontos, embora 30 deles tenham morrido em atentados suicidas com carros-bomba e artefatos explosivos.
Além disso, 129 civis morreram desde sábado passado: 85 foram assassinados pelo EI em Al-Bughayliyah, ao noroeste de Deir ez Zor, por serem parentes de soldados do regime; outras 42, entre elas nove crianças, morreram pelos bombardeios russos contra a cidade; e uma mulher e seu filho morreram atingidos por foguetes do EI.
O Observatório lembrou que os jihadistas sequestraram no fim de semana passado 400 civis em Al-Bughayliyah, e libertou 270 menores de 14 anos ou com mais de 55.
O governo de Damasco denunciou também o massacre e o sequestro de centenas pessoas pelos radicais em Al-Bughayliyah, embora ativistas na área tenham questionado essas informações e qualificado de "falsa" a denúncia de rapto de 400 pessoas.
A ONG indicou que o EI se aproveitou das condições meteorológicas e da tempestade de areia que castigou essa região nos últimos dias para avançar.
Quase toda a província de Deir ez Zor está nas mãos dos extremistas desde julho de 2014, um mês depois da proclamação de um califado nas áreas sob controle do EI na Síria e no Iraque.
O regime mantém o aeroporto militar de Deir ez Zor, os bairros de Al Jura e Al Qusur, além d o quartel da Brigada 137 do exército, no oeste da cidade, região em que se calcula que haja entre 250 mil e 300 mil pessoas cercadas há mais de um ano pelos jihadistas.