OEA suspende missão em Oaxaca por insegurança
Missão de observação eleitoral no estado mexicano de Oaxaca teve de ser suspensa
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2015 às 13h54.
Cidade do México - A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu sua missão de observação eleitoral no estado mexicano de Oaxaca, informou neste domingo a presidente da delegação do organismo interamericano, Laura Chinchilla.
"Em Oaxaca tivemos que suspender, infelizmente. É o único destino onde tivemos que suspender", disse à imprensa a ex-presidente costarriquenha durante uma visita a uma zona eleitoral no sul da Cidade do México.
Chinchilla alegou que a missão "não pode desafiar algumas das recomendações estritamente de segurança nacional".
"O que menos quer a OEA é contribuir para algum tipo de provocação. Preferimos em consequência não entrar", explicou.
A ex-presidente costarriquenha acrescentou que antes do início da jornada eleitoral de hoje havia preocupação sobre Guerrero, também no sul do México, mas que aparentemente esse estado "não vai gerar tanto desafio como algumas regiões de Oaxaca".
Finalmente, expressou seu desejo que "os ânimos caldeados dos últimos dias possam finalmente se apaziguar" para a realização do pleito nesta região do México.
Em Oaxaca e Guerrero, professores contrários à reforma educativa promulgada em 2013, assim como familiares e companheiros dos 43 estudantes desaparecidos em setembro do ano passado, realizaram várias ações no último dia para boicotar as eleições. EFE
Cidade do México - A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu sua missão de observação eleitoral no estado mexicano de Oaxaca, informou neste domingo a presidente da delegação do organismo interamericano, Laura Chinchilla.
"Em Oaxaca tivemos que suspender, infelizmente. É o único destino onde tivemos que suspender", disse à imprensa a ex-presidente costarriquenha durante uma visita a uma zona eleitoral no sul da Cidade do México.
Chinchilla alegou que a missão "não pode desafiar algumas das recomendações estritamente de segurança nacional".
"O que menos quer a OEA é contribuir para algum tipo de provocação. Preferimos em consequência não entrar", explicou.
A ex-presidente costarriquenha acrescentou que antes do início da jornada eleitoral de hoje havia preocupação sobre Guerrero, também no sul do México, mas que aparentemente esse estado "não vai gerar tanto desafio como algumas regiões de Oaxaca".
Finalmente, expressou seu desejo que "os ânimos caldeados dos últimos dias possam finalmente se apaziguar" para a realização do pleito nesta região do México.
Em Oaxaca e Guerrero, professores contrários à reforma educativa promulgada em 2013, assim como familiares e companheiros dos 43 estudantes desaparecidos em setembro do ano passado, realizaram várias ações no último dia para boicotar as eleições. EFE