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OEA: mais de 130 mil pessoas foram mortas nas Américas em 2010

Os dados foram divulgados pelo secretário de Segurança Multidimensional da OEA, Adam Blackwell, na sessão inaugural do 8º Fórum Hemisférico da Sociedade Civil

Enquanto a pobreza diminuiu no Nordeste, os homicídios aumentaram 65% (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 22h57.

Washington- Mais de 130 mil pessoas foram assassinadas em 2010 nas Américas, região que registra mais de dois terços de todos os sequestros do mundo e onde ocorre um homicídio a cada três minutos, informa nesta segunda-feira a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Os dados foram divulgados pelo secretário de Segurança Multidimensional da OEA, Adam Blackwell, na sessão inaugural do 8º Fórum Hemisférico da Sociedade Civil, realizado para abordar o tema da próxima Assembleia Geral do organismo, "Segurança Civil nas Américas".

"O crime e a violência matam em nossa região mais pessoas do que a aids ou qualquer outra epidemia conhecida, e destroem mais famílias que qualquer crise econômica que tenhamos sofrido", afirmou Blackwell.

"A situação chegou a tais extremos que hoje devemos reconhecer que a falta de segurança não só afeta diretamente a integridade física, a tranquilidade e o patrimônio das pessoas, mas representa também uma ameaça à estabilidade, ao fortalecimento democrático, ao estado de direito e ao desenvolvimento de todos os países das Américas", acrescentou.

O secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Santiago Canton, lembrou que, de acordo com as estatísticas, a América Latina e Caribe é a segunda região do mundo com piores dados de homicídios.

O secretário de Relações Externas da OEA, Alfonso Quiñónez, afirmou que, oito anos depois da adoção da Declaração sobre Segurança nas Américas, a violência continua sendo uma das principais preocupações que o continente enfrenta.

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Os dados foram divulgados pelo secretário de Segurança Multidimensional da OEA, Adam Blackwell, na sessão inaugural do 8º Fórum Hemisférico da Sociedade Civil, realizado para abordar o tema da próxima Assembleia Geral do organismo, "Segurança Civil nas Américas".

"O crime e a violência matam em nossa região mais pessoas do que a aids ou qualquer outra epidemia conhecida, e destroem mais famílias que qualquer crise econômica que tenhamos sofrido", afirmou Blackwell.

"A situação chegou a tais extremos que hoje devemos reconhecer que a falta de segurança não só afeta diretamente a integridade física, a tranquilidade e o patrimônio das pessoas, mas representa também uma ameaça à estabilidade, ao fortalecimento democrático, ao estado de direito e ao desenvolvimento de todos os países das Américas", acrescentou.

O secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Santiago Canton, lembrou que, de acordo com as estatísticas, a América Latina e Caribe é a segunda região do mundo com piores dados de homicídios.

O secretário de Relações Externas da OEA, Alfonso Quiñónez, afirmou que, oito anos depois da adoção da Declaração sobre Segurança nas Américas, a violência continua sendo uma das principais preocupações que o continente enfrenta.

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