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OEA convoca reunião extraordinária para debater incerteza eleitoral na Venezuela

Sessão do Conselho Permanente acontece na quarta, 21, depois de pedido feito por 12 países membros do órgão

O chanceler paraguaio e presidente da Assembleia Geral da OEA, Rubén Ramírez Lezcano (C), discursa ao lado do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro (E), e do secretário-geral adjunto, o belizenho Néstor Méndez, durante o 54º Período Ordinário de Sessões no Paraguai, em 27 de junho de 2024 (AFP/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 30 de julho de 2024 às 06h57.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede emWashington (EUA), convocou uma reunião extraordinária para debater o resultado da eleição presidencial do último domingo na Venezuela, que foi questionado pela oposição e por vários países.

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A sessão do Conselho Permanente, que será realizada na quarta-feira, 31, foi convocada a pedido de 12 países membros, incluindo todos os governos latino-americanos que receberam nesta segunda-feira ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro , de retirar seus diplomatas de Caracas.

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A OEA não fez comentários sobre as eleições em meio à rejeição da comunidade internacional e da oposição venezuelana ao resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que creditou a vitória a Maduro por margem apertada.

O governo venezuelano exigiu queArgentina,Chile,Costa Rica,Peru,Panamá,RepúblicaDominicanaeUruguairetirem “imediatamente” seus representantes diplomáticos do território venezuelano, em represália por terem expressado preocupação com o desenrolar do pleito.

Segundo o CNE, Maduro, que está no poder desde 2013, teve 51,2% dos votos, mesmo percentual que o órgão divulgou na noite de domingo, quando 80% das cédulas haviam sido contabilizadas e mais de 2 milhões de votos ainda não tinham sido apurados.

Edmundo González Urrutia , candidato da principal coalizão de oposição, obteve 44,2% dos votos, de acordo com o primeiro e único relatório do CNE, que não especificou para quais candidatos foram destinados os 2.394.268 votos não computados.

Vários países do continente, inclusive os Estados Unidos, já exigiram que o governo venezuelano divulgue as atas de votação e que seja realizada uma recontagem “transparente”.

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