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Ocidente deve proclamar superioridade sobre islã, diz Abbott

O australiano Abbott, ex-seminarista católico, foi destituído por Malcolm Turnbull em setembro em uma disputa interna do Partido Liberal

Ex-premiê da Austrália, Tony Abbott: "Não podemos ficar em negação a respeito do gigantesco problema dentro do islã" (Saeed Khan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 08h27.

O ex-primeiro-ministro conservador australiano Tony Abbott afirmou nesta quarta-feira que "culturas não são todas iguais" e que o Ocidente deveria proclamar sua superioridade sobre a "cultura islâmica ".

O Ocidente deve "estar preparado para proclamar a superioridade evidente de nossa cultura sobre uma cultura que justifica o fato de matar em nome de Deus", escreveu Abbott em um artigo publicado no jornal The Daily Telegraph.

Abbott, ex-seminarista católico, foi destituído por Malcolm Turnbull em setembro em uma disputa interna do Partido Liberal, a principal formação da coalizão conservadora que governa o país.

"Não podemos ficar em negação a respeito do gigantesco problema dentro do islã", escreve o ex-primeiro-ministro, que já foi conhecido como "monge louco"".

"O Islã nunca teve sua própria versão da Reforma e do Iluminismo ou uma aceitação consequente do pluralismo e da separação da Igreja e do Estado", completa.

Os australianos devem promover mais a cultura ocidental e parar de "pedir desculpas pelos valores que fizeram do nosso país tão livre, justo e próspero como qualquer outro na Terra".

"Não é culturalmente insensível exigir lealdade à Austrália e respeito à civilização ocidental. Culturas não são todas iguais".

A Austrália, que participa na coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, impediu seis projetos de atentados de muçulmanos radicais no último ano, segundo as autoridades.

No entanto, o país registrou ataques, incluindo uma tomada de reféns que durou 17 horas em um café de Sydney e terminou com a morte de duas vítimas e do autor do sequestro, um desequilibrado de origem iraniana que parecia inspirado pelo jihadismo.

A opinião de Tony Abbott, publicada ao mesmo tempo que Donald Trump, o bilionário pré-candidato republicano à Casa Branca, provoca escândalo com sua pretensão de declarar os muçulmanos 'personas non gratas' nos Estados Unidos, também gerou reações.

O líder da oposição trabalhista, Bill Shorten, acusou Abbott de querer dividir o país.

"Soltar afirmações sobre a superioridade cultural e religiosa é totalmente contraproducente", afirmou em um comunicado.

"O extremismo do EI, destes terroristas, é rejeitado completamente pelos dirigentes de uma grande maioria dos países islâmicos", afirmou o primeiro-ministro Malcolm Turnbull.

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O ex-primeiro-ministro conservador australiano Tony Abbott afirmou nesta quarta-feira que "culturas não são todas iguais" e que o Ocidente deveria proclamar sua superioridade sobre a "cultura islâmica ".

O Ocidente deve "estar preparado para proclamar a superioridade evidente de nossa cultura sobre uma cultura que justifica o fato de matar em nome de Deus", escreveu Abbott em um artigo publicado no jornal The Daily Telegraph.

Abbott, ex-seminarista católico, foi destituído por Malcolm Turnbull em setembro em uma disputa interna do Partido Liberal, a principal formação da coalizão conservadora que governa o país.

"Não podemos ficar em negação a respeito do gigantesco problema dentro do islã", escreve o ex-primeiro-ministro, que já foi conhecido como "monge louco"".

"O Islã nunca teve sua própria versão da Reforma e do Iluminismo ou uma aceitação consequente do pluralismo e da separação da Igreja e do Estado", completa.

Os australianos devem promover mais a cultura ocidental e parar de "pedir desculpas pelos valores que fizeram do nosso país tão livre, justo e próspero como qualquer outro na Terra".

"Não é culturalmente insensível exigir lealdade à Austrália e respeito à civilização ocidental. Culturas não são todas iguais".

A Austrália, que participa na coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, impediu seis projetos de atentados de muçulmanos radicais no último ano, segundo as autoridades.

No entanto, o país registrou ataques, incluindo uma tomada de reféns que durou 17 horas em um café de Sydney e terminou com a morte de duas vítimas e do autor do sequestro, um desequilibrado de origem iraniana que parecia inspirado pelo jihadismo.

A opinião de Tony Abbott, publicada ao mesmo tempo que Donald Trump, o bilionário pré-candidato republicano à Casa Branca, provoca escândalo com sua pretensão de declarar os muçulmanos 'personas non gratas' nos Estados Unidos, também gerou reações.

O líder da oposição trabalhista, Bill Shorten, acusou Abbott de querer dividir o país.

"Soltar afirmações sobre a superioridade cultural e religiosa é totalmente contraproducente", afirmou em um comunicado.

"O extremismo do EI, destes terroristas, é rejeitado completamente pelos dirigentes de uma grande maioria dos países islâmicos", afirmou o primeiro-ministro Malcolm Turnbull.

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