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Obama visita Mianmar e deve discutir democratização

Visita ocorre em uma época de crescente desentendimento entre o governo americano e a líder da oposição Aung San Suu Kyi

Barack Obama abraça Aung San Suu Kyi em sua visita a Mianmar em 19 de novembro do ano passado, em Yangon (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 17h31.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama , chegou nesta terça-feira (11) a Mianmar para participar de uma cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático.

A visita ocorre em uma época de crescente desentendimento entre o governo americano e a líder da oposição Aung San Suu Kyi em relação aos rumos da democratização do país asiático.

Desde que os militares começaram uma transição para um regime democrático em 2010, o governo Obama baseou suas políticas para Mianmar em torno das ideias e experiências políticas de Suu Kyi.

Ex-prisioneira política e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, ela acusou os EUA de serem "excessivamente otimistas", uma vez que foram tomadas decisões pouco significativas para a democratização do país.

Ela também criticou a cooperação dos EUA com os militares e cobrou do governo americano posições mais rígidas sobre liberdades civis e reformas políticas.

A Constituição, elaborada durante a ditadura em Mianmar, reserva um quarto dos cargos do governo para as forças armadas e proíbe qualquer pessoa com familiares estrangeiros de se candidatar à presidência.

Suu Kyi foi casada com um britânico e tem dois filhos estrangeiros.

Portanto, ela só poderia disputar as eleições presidenciais se o governo, composto principalmente por ex-generais que contam com poder de veto, aprovasse mudanças constitucionais.

A Casa Branca considera a preservação das mudanças políticas em Mianmar uma parte crucial do legado que Obama pretende deixar na política externa.

O presidente dos EUA acredita que o país asiático percorreu um longo caminho de mudanças em um curto espaço de tempo.

Em sua segunda visita desde 2012, Obama planeja se encontrar com o presidente Thein Sein na quinta-feira, antes de viajar para Yangon, a maior cidade do país, onde participará de uma coletiva de imprensa com a líder da oposição.

Funcionários da Casa Branca disseram que Obama irá se concentrar em três áreas-chave: a revisão da Constituição para permitir uma transição mais ampla do governo militar para o civil; um plano de longo prazo voltado à minoria muçulmana Rohingya, que é perseguida no país de maioria budista; e um cessar-fogo em todo o território.

Para cerca de um quarto dos membros do Congresso dos EUA, tanto Republicanos como Democratas, as eleições em Mianmar não podem ser consideradas livres e justas se Suu Kyi estiver impedida de concorrer à presidência.

Eles também acusam o país asiático de não cumprir compromissos com dos direitos humanos.

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Desde que os militares começaram uma transição para um regime democrático em 2010, o governo Obama baseou suas políticas para Mianmar em torno das ideias e experiências políticas de Suu Kyi.

Ex-prisioneira política e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, ela acusou os EUA de serem "excessivamente otimistas", uma vez que foram tomadas decisões pouco significativas para a democratização do país.

Ela também criticou a cooperação dos EUA com os militares e cobrou do governo americano posições mais rígidas sobre liberdades civis e reformas políticas.

A Constituição, elaborada durante a ditadura em Mianmar, reserva um quarto dos cargos do governo para as forças armadas e proíbe qualquer pessoa com familiares estrangeiros de se candidatar à presidência.

Suu Kyi foi casada com um britânico e tem dois filhos estrangeiros.

Portanto, ela só poderia disputar as eleições presidenciais se o governo, composto principalmente por ex-generais que contam com poder de veto, aprovasse mudanças constitucionais.

A Casa Branca considera a preservação das mudanças políticas em Mianmar uma parte crucial do legado que Obama pretende deixar na política externa.

O presidente dos EUA acredita que o país asiático percorreu um longo caminho de mudanças em um curto espaço de tempo.

Em sua segunda visita desde 2012, Obama planeja se encontrar com o presidente Thein Sein na quinta-feira, antes de viajar para Yangon, a maior cidade do país, onde participará de uma coletiva de imprensa com a líder da oposição.

Funcionários da Casa Branca disseram que Obama irá se concentrar em três áreas-chave: a revisão da Constituição para permitir uma transição mais ampla do governo militar para o civil; um plano de longo prazo voltado à minoria muçulmana Rohingya, que é perseguida no país de maioria budista; e um cessar-fogo em todo o território.

Para cerca de um quarto dos membros do Congresso dos EUA, tanto Republicanos como Democratas, as eleições em Mianmar não podem ser consideradas livres e justas se Suu Kyi estiver impedida de concorrer à presidência.

Eles também acusam o país asiático de não cumprir compromissos com dos direitos humanos.

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