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Obama pede por leis mais restritivas para porte de armas

O pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, costa Oeste do país, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas


	Porte de armas: o pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, costa Oeste do país, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas
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Porte de armas: o pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, costa Oeste do país, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 08h13.

O presidente norte-americano, Barack Obama, voltou a pedir hoje (1º) que o Congresso dos Estados Unidos promova mudanças na legislação para impor medidas mais severas sobre o porte de armas de fogo.

O pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, costa Oeste do país, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas.

“Nossos pensamentos e nossas orações não são suficientes. Isto tornou-se uma rotina”, afirmou. De acordo com as autoridades locais, o autor dos disparos, um homem de 20 anos, foi morto na sequência de um tiroteio com a polícia.

Este ano Obama já havia pedido mudanças na legislação e expressado que sua maior frustração ao longo de quase dois mandatos foi não ter conseguido enviar ao Congresso um projeto de lei mais restritivo para a posse de armas.

"Temos de mudar nossas leis, porque não pode ser assim tão fácil que alguém que queira fazer mal a outras pessoas tenha acesso a uma arma", acrescentou.

Segundo a imprensa local, o pronunciamento de hoje foi o décimo quinto de Obama em defesa de mudanças na legislação sobre o porte de armas.

No país, o porte de armas é considerado um direito fundamental. Culturalmente, os norte-americanos acreditam que ter acesso e usar uma arma em defesa pessoal é um direito ligado ao conceito de cidadania.

Várias instituições e Organizações Não Governamentais lutam por mudanças na legislação e fazem campanhas de conscientização sobre o uso de armas, mas qualquer alteração enfrenta resistências culturais e também da indústria bélica, que tem um dos lobbies mais poderosos e influentes no Congresso e nos estados norte-americanos.

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