Obama promete trabalhar com Congresso sobre armas
Presidente americano busca "um consenso em torno da redução da violência" envolvendo armas de fogo
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2012 às 08h21.
Nova Orleans - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira "continuar trabalhando" com o Congresso em busca de um "consenso em torno da redução da violência" envolvendo as armas de fogo, cinco dias após o massacre de Aurora (Colorado).
"A cada dia perdemos tantos jovens por causa da violência, como as pessoas que morreram neste cinema" em Aurora, disse Obama sobre o atirador que deixou 12 mortos e 58 feridos durante a estreia do último filme do Batman, na sexta-feira passada.
"Quando ocorre uma tragédia tão horrível como esta que vimos, é preciso agir, discutir novas formas e novas leis. Mas muitas vezes, estes esforços fracassam devido à política e aos grupos de pressão", disse Obama em Nova Orleans, que clara referência à National Rifle Association, que lidera o lobby das armas.
Obama destacou que não rejeita a segunda emenda à Constituição, que garante o direito à posse de armas nos Estados Unidos. "Penso que devemos reconhecer as tradições dos proprietários de armas, que são passadas de geração para geração. A caça e o tiro esportivo fazem parte da herança nacional (...) mas também penso que muitos proprietários de armas concordam que os Kalachnikovs (AK-47/fuzil de assalto) devem ficar nas mãos dos soldados e não dos criminosos. São armas de campo de batalha e não para nossas ruas e cidades".
James Holmes, autor do massacre do cinema no Colorado, utilizou um fuzil AR-15, uma escopeta Remington e duas pistolas Glock, armas compradas legalmente, do mesmo modo que mais de 6 mil balas, adquiridas via Internet nos dois meses anteriores à tragédia.
A questão da posse e porte de armas nos Estados Unidos é um tema delicado para Obama antes das eleições presidenciais de novembro, já que em vários estados-chave - como Ohio, Pensilvânia e Virginia - a população é amplamente favorável a seu direito de portar armas de fogo.
Nova Orleans - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira "continuar trabalhando" com o Congresso em busca de um "consenso em torno da redução da violência" envolvendo as armas de fogo, cinco dias após o massacre de Aurora (Colorado).
"A cada dia perdemos tantos jovens por causa da violência, como as pessoas que morreram neste cinema" em Aurora, disse Obama sobre o atirador que deixou 12 mortos e 58 feridos durante a estreia do último filme do Batman, na sexta-feira passada.
"Quando ocorre uma tragédia tão horrível como esta que vimos, é preciso agir, discutir novas formas e novas leis. Mas muitas vezes, estes esforços fracassam devido à política e aos grupos de pressão", disse Obama em Nova Orleans, que clara referência à National Rifle Association, que lidera o lobby das armas.
Obama destacou que não rejeita a segunda emenda à Constituição, que garante o direito à posse de armas nos Estados Unidos. "Penso que devemos reconhecer as tradições dos proprietários de armas, que são passadas de geração para geração. A caça e o tiro esportivo fazem parte da herança nacional (...) mas também penso que muitos proprietários de armas concordam que os Kalachnikovs (AK-47/fuzil de assalto) devem ficar nas mãos dos soldados e não dos criminosos. São armas de campo de batalha e não para nossas ruas e cidades".
James Holmes, autor do massacre do cinema no Colorado, utilizou um fuzil AR-15, uma escopeta Remington e duas pistolas Glock, armas compradas legalmente, do mesmo modo que mais de 6 mil balas, adquiridas via Internet nos dois meses anteriores à tragédia.
A questão da posse e porte de armas nos Estados Unidos é um tema delicado para Obama antes das eleições presidenciais de novembro, já que em vários estados-chave - como Ohio, Pensilvânia e Virginia - a população é amplamente favorável a seu direito de portar armas de fogo.