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Obama pede que se evitem "erros do passado" contra EI

"Quero que os americanos entendam que este esforço será diferente das guerras do Iraque e Afeganistão", disse o presidente dos Estados Unidos


	Obama quer que a intervenção americana se limite a ataques aéreos e ao apoio às forças terrestres que lutam contra os jihadistas
 (Saul Loeb/AFP)

Obama quer que a intervenção americana se limite a ataques aéreos e ao apoio às forças terrestres que lutam contra os jihadistas (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2014 às 08h28.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado em seu discurso semanal que sejam evitados 'os erros do passado' na campanha militar para conter o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.

'Temos que usar nosso poder sabiamente. Temos que evitar os erros do passado. O poder militar americano é incomparável, mas isto não pode ser só a luta dos Estados Unidos', disse em sua alocução dos sábados, divulgada em comunicado da Casa Branca.

Obama anunciou na quarta-feira a ampliação de sua campanha contra o EI à Síria e o envio de 475 militares mais ao Iraque, uma operação que não requereria em nenhum caso do desdobramento de tropas terrestres americanos em solo estrangeiro.

"A melhor maneira de derrotar um grupo como o EI não é enviar um grande número de forças de combate americanos para iniciar uma guerra terrestre no centro do Oriente Médio. Isso não serviria para nossos interesses. De fato, só iríamos fomentar o extremismo ainda mais", disse em seu discurso deste sábado.

Obama insiste em marcar distâncias com as intervenções dos EUA no Iraque e Afeganistão e com a estratégia seguida então por seu antecessor George W. Bush.

"Quero que os americanos entendam que este esforço será diferente das guerras do Iraque e Afeganistão", ressaltou.

Obama quer que a intervenção americana para vencer o EI se limite a ataques aéreos e ao apoio às forças terrestres que lutam contra os jihadistas no Iraque (tropas iraquianas e curdas) e na Síria (a oposição moderada). 

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