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Obama: oportunidade econômica para todos é a 'questão-chave'

Em partes do texto que foram antecipadas pela Casa Branca, o presidente americano, que discursará perante as duas câmaras do Congresso a partir das 21h locais

Barack Obama "não podemos voltar a deixar a economia por conta própria" (Scott Olson/Getty Images/AFP)

Barack Obama "não podemos voltar a deixar a economia por conta própria" (Scott Olson/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 13h30.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmará durante seu discurso sobre o Estado da União que manter a promessa de oportunidades econômicas para todos é 'a questão-chave da nossa época'.

Em partes do texto que foram antecipadas pela Casa Branca, o presidente americano, que discursará perante as duas câmaras do Congresso a partir das 21h locais (0h de Brasília), acrescenta que oferecer oportunidades 'não são valores democráticos ou republicanos, mas americanos'.

Segundo Obama, que nesta noite anunciará em seu discurso os princípios que guiarão sua política econômica se for reeleito, lembra: 'não se pode esquecer que milhões de americanos que trabalham duro e respeitam as regras merecem um Governo e um sistema financeiro que façam o mesmo.

'É hora de aplicar as mesmas regras aos de cima e aos de baixo: nem planos de resgate, nem presentes, nem escapatórias. Os EUA insistem que cada um deve assumir as suas responsabilidades', destaca o presidente americano.

Obama também apresentará 'um modelo para uma economia duradoura, uma economia baseada na indústria americana, na energia americana, na capacitação dos trabalhadores americanos e em uma renovação dos valores americanos'.

No quarto ano de um mandato caracterizado pelos duros enfrentamentos entre democratas e republicanos, o presidente assegura: 'colaborarei com qualquer um no Congresso para dar impulso a estas ideias'.

Para ressaltar esta mensagem, Obama quis dar um golpe de efeito populista e recrutou a secretária do bilionário Warren Buffett, Debbie Bosanek, que será uma das convidadas a presenciar a alocução ao lado da primeira-dama americana, Michelle.

Buffett tornou sua secretária famosa ao defender que os ricos paguem mais impostos, argumentando que as regras fiscais dos EUA fazem, proporcionalmente, sua secretária ter muito mais encargos que ele.

Essa proposta passou a ser conhecida como 'a regra Buffett', e Obama, que defende colocá-la em prática como uma medida imprescindível para reequilibrar as contas públicas, apresentará em seu discurso novos detalhes sobre a forma de obter isso.

Para reforçar suas idéias, Obama deve na sequência empreender uma viagem de três dias por cinco estados primordiais, nos quais repetirá os principais elementos de seu discurso. 

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