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Obama irá a Israel e Palestina ouvir envolvidos no conflito

O presidente pretende avaliar opções de diálogo com a região antes de romar decisões

O presidente dos EUA deve ouvir de palestinos um plano para reiniciar as negociações de paz com Israel (REUTERS/Joshua Roberts)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 22h59.

Washington - O objetivo da viagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , para Israel e os territórios palestinos é "escutar" as partes em conflito antes de tomar decisões sobre o relançamento do processo de paz, segundo disse nesta quarta-feira seu secretário de Estado, John Kerry.

Na visita à região, que deverá ocorrer em março, Obama pretende "escutar" as duas partes para ter uma ideia de quais são as opções de diálogo "e depois começar a tomar algumas decisões", explicou Kerry após se reunir em Washington com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh.

Segundo sua opinião, "seria um erro enorme, quase um passo arrogante", tomar decisões antes de escutar as partes.

Os Estados Unidos é "uma entidade indispensável" para o processo de paz entre israelenses e palestinos, estagnado desde 2010, segundo o secretário de Estado, que se mostrou "otimista" em relação à possibilidade do diálogo ser reativado.

Os palestinos apresentarão a Obama um plano para reiniciar as negociações de paz com Israel, desenhado conjuntamente com a Liga Árabe e que fixa um prazo de seis meses para delimitar as fronteiras e os mecanismos de segurança.

As posturas não são inovadoras e significam, em essência, uma volta aos princípios defendidos pelos representantes palestinos no último processo negociador, que se iniciou em setembro de 2010 e terminou três semanas depois.

A postura básica dos palestinos, que até agora foi o principal empecilho para o reinício do diálogo, é a exigência de que durante as negociações a construção israelense nas colônias judaicas nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental seja interrompida.

A visita a Israel e aos territórios palestinos será a primeira que Obama realizará para a região como presidente dos Estados Unidos, cargo que ocupa desde janeiro de 2009.

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Na visita à região, que deverá ocorrer em março, Obama pretende "escutar" as duas partes para ter uma ideia de quais são as opções de diálogo "e depois começar a tomar algumas decisões", explicou Kerry após se reunir em Washington com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh.

Segundo sua opinião, "seria um erro enorme, quase um passo arrogante", tomar decisões antes de escutar as partes.

Os Estados Unidos é "uma entidade indispensável" para o processo de paz entre israelenses e palestinos, estagnado desde 2010, segundo o secretário de Estado, que se mostrou "otimista" em relação à possibilidade do diálogo ser reativado.

Os palestinos apresentarão a Obama um plano para reiniciar as negociações de paz com Israel, desenhado conjuntamente com a Liga Árabe e que fixa um prazo de seis meses para delimitar as fronteiras e os mecanismos de segurança.

As posturas não são inovadoras e significam, em essência, uma volta aos princípios defendidos pelos representantes palestinos no último processo negociador, que se iniciou em setembro de 2010 e terminou três semanas depois.

A postura básica dos palestinos, que até agora foi o principal empecilho para o reinício do diálogo, é a exigência de que durante as negociações a construção israelense nas colônias judaicas nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental seja interrompida.

A visita a Israel e aos territórios palestinos será a primeira que Obama realizará para a região como presidente dos Estados Unidos, cargo que ocupa desde janeiro de 2009.

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