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Obama: EUA não precisa de presidente que inicie guerras

"O governador Romney disse que foi trágico terminar a guerra do Iraque e não concordo com isto", afirmou o democrata

O presidente Barack Obama: democrata prometeu acabar com a guerra no Afeganistão da mesma forma "responsável" que fez com o conflito no Iraque (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 23h52.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , advertiu nesta terça-feira os eleitores de que o país não precisa de outro mandatário que inicie guerras sem terminá-las, após as críticas de seu adversário republicano, Mitt Romney, sobre o fim do conflito no Iraque.

"O governador Romney disse que foi trágico terminar a guerra do Iraque e não concordo com isto. Não estou de acordo. Acredito que trazer nossas tropas de volta para a casa e para suas famílias foi o correto", afirmou Obama diante de 15 mil pessoas reunidas na Universidade de Columbus, no estado-chave de Ohio, rebatendo as críticas de Romney sobre sua política externa.

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Segundo Romney, o presidente fracassou em sua estratégia de deixar um pequeno contingente americano no Iraque para garantir a segurança naquele país.

"Se tivesse feito da maneira dele (Romney), nossas tropas ainda estariam lá. Em seu discurso de ontem, ele reafirmou este pensamento, de que acabar com esta guerra foi um erro", destacou Obama.

"Ohio, não se pode virar a página dos erros políticos do passado com a promessa de repeti-los", disse o presidente. "Não podemos permitir a volta de uma política externa que nos leve a guerras sem planos para terminá-las. Vamos para frente, e não para trás".

Obama prometeu acabar com a guerra no Afeganistão da mesma forma "responsável" que fez com o conflito no Iraque.

Romney considera que os Estados Unidos perderam influência no Iraque com a saída de suas tropas, provocando a atual situação de instabilidade no país.

O candidato republicano chegou nesta terça-feira a Ohio, onde permanecerá até a noite de quarta, aproveitando o impulso nas pesquisas após vencer o primeiro debate presidencial, há seis dias.

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