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Obama diz que Síria "não será outro Iraque ou Afeganistão"

Barack Obama disse que o governo precisa usar força militar limitada na Síria, mas afirmou que não deseja entrar em outra guerra cara e prolongada

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, resistiu nesta sexta-feira à pressão para desistir dos planos de atacar a Síria (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2013 às 10h19.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, disse ao seu país neste sábado que o governo precisa usar força militar limitada na Síria para deter futuros ataques com armas químicas, mas afirmou que não deseja entrar em outra guerra cara e prolongada.

"Não seria outro Iraque ou Afeganistão", afirmou Obama em seu discurso semanal no rádio e na internet, antecipando argumentos que ele dará em um pronunciamento nacional transmitido pela televisão na terça-feira.

"Qualquer ação que tomarmos será limitada, tanto em tempo quanto em extensão, desenhada para impedir que o governo sírio intoxique seu próprio povo novamente e diminuir a sua capacidade de fazer tal coisa", afirmou Obama.

Há uma semana, Obama afirmou que ataques limitados contra a Síria eram necessários, mas ressaltou que consultaria o Congresso para obter autorização para o uso de força militar.

Tanto parlamentares democratas quanto republicanos não se mostraram muito entusiasmados com o possível ataque, parcialmente porque o povo norte-americano se opõe fortemente em se envolver em outro conflito no Oriente Médio.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos mostrou na terça-feira que 56 por cento dos norte-americanos acreditam que o país não deve intervir na Síria, enquanto apenas 19 por cento são favoráveis à ação.

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"Qualquer ação que tomarmos será limitada, tanto em tempo quanto em extensão, desenhada para impedir que o governo sírio intoxique seu próprio povo novamente e diminuir a sua capacidade de fazer tal coisa", afirmou Obama.

Há uma semana, Obama afirmou que ataques limitados contra a Síria eram necessários, mas ressaltou que consultaria o Congresso para obter autorização para o uso de força militar.

Tanto parlamentares democratas quanto republicanos não se mostraram muito entusiasmados com o possível ataque, parcialmente porque o povo norte-americano se opõe fortemente em se envolver em outro conflito no Oriente Médio.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos mostrou na terça-feira que 56 por cento dos norte-americanos acreditam que o país não deve intervir na Síria, enquanto apenas 19 por cento são favoráveis à ação.

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