Obama diz que Brasil é exemplo para a transição nos países do Oriente Médio
Obama faz um discurso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2011 às 19h18.
Rio de Janeiro - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou neste domingo que "o futuro do mundo árabe será determinado por seus povos", e ressaltou o exemplo brasileiro como modelo de transição para uma democracia próspera.
Obama se pronunciou a respeito em um discurso ao povo brasileiro, feito no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, durante o qual, em referência à agitação civil no Oriente Médio, garantiu que "quando se acende a luz da liberdade, o mundo se transforma em um lugar mais brilhante".
"Ninguém sabe certamente como vai terminar esta mudança, mas sei que a mudança não é algo que devamos temer. Quando os homens e as mulheres reivindicam pacificamente seus direitos humanos, nossa própria humanidade se vê melhorada", afirmou o presidente americano.
"O Brasil é um país que mostra que uma ditadura pode se transformar em uma democracia pujante, um país que prova que a democracia sementeia tanto liberdade como oportunidades para seu povo", declarou Obama em um palco decorado com bandeiras de Brasil e EUA.
O país que hoje dia é a sétima economia do mundo, acrescentou, "evidencia como o apelo em favor da mudança que começa nas ruas pode mudar uma cidade, um país e o mundo".
Embora a visita de Obama ao Brasil, a primeira etapa de uma viagem pela América Latina, tenha sido ofuscada pelo início da operação "Odisseia do Amanhecer" para o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Líbia, o presidente americano quase não se referiu à situação nesse país em seu discurso.
"Vimos o povo líbio levantar-se valentemente contra um regime decidido a brutalizar seus próprios cidadãos", disse.
Obama, que em sua viagem se mostrou disposto a promover o aprofundamento das relações com o Brasil, em particular as econômicas, assegurou que quer que os dois países sejam "parceiros iguais".
"Nem sempre estivemos de acordo. E como com muitos outros países, no futuro teremos diferenças de opinião, mas quero lhes dizer que o povo dos Estados Unidos não só reconhece o êxito do Brasil. Apostamos nele",Rio de Janeiro, 20 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou neste domingo que "o futuro do mundo árabe será determinado por seus povos", e ressaltou o exemplo brasileiro como modelo de transição para uma democracia próspera.
Obama se pronunciou a respeito em um discurso ao povo brasileiro, feito no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, durante o qual, em referência à agitação civil no Oriente Médio, garantiu que "quando se acende a luz da liberdade, o mundo se transforma em um lugar mais brilhante".
"Ninguém sabe certamente como vai terminar esta mudança, mas sei que a mudança não é algo que devamos temer. Quando os homens e as mulheres reivindicam pacificamente seus direitos humanos, nossa própria humanidade se vê melhorada", afirmou o presidente americano.
"O Brasil é um país que mostra que uma ditadura pode se transformar em uma democracia pujante, um país que prova que a democracia sementeia tanto liberdade como oportunidades para seu povo", declarou Obama em um palco decorado com bandeiras de Brasil e EUA.
O país que hoje dia é a sétima economia do mundo, acrescentou, "evidencia como o apelo em favor da mudança que começa nas ruas pode mudar uma cidade, um país e o mundo".
Embora a visita de Obama ao Brasil, a primeira etapa de uma viagem pela América Latina, tenha sido ofuscada pelo início da operação "Odisseia do Amanhecer" para o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Líbia, o presidente americano quase não se referiu à situação nesse país em seu discurso.
"Vimos o povo líbio levantar-se valentemente contra um regime decidido a brutalizar seus próprios cidadãos", disse.
Obama, que em sua viagem se mostrou disposto a promover o aprofundamento das relações com o Brasil, em particular as econômicas, assegurou que quer que os dois países sejam "parceiros iguais".
"Nem sempre estivemos de acordo. E como com muitos outros países, no futuro teremos diferenças de opinião, mas quero lhes dizer que o povo dos Estados Unidos não só reconhece o êxito do Brasil. Apostamos nele", declarou.