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Obama defende maior cooperação com a África ante terrorismo

Obama manifestou o desejo de basear-se no tipo de intervenção colocada em prática no leste da África para enfrentar os insurgentes shebab

O presidente Barack Obama recebe presidentes africanos durante cúpula em Washington (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 16h45.

Washington - O presidente Barack Obama defendeu nesta quarta-feira um reforço da cooperação com os países africanos para responder aos conflitos e ameaças terroristas como os ataques do Boko Haram na Nigéria e as ofensivas mortais dos shebab somalis.

Obama manifestou o desejo de basear-se no tipo de intervenção colocada em prática no leste da África para enfrentar os insurgentes shebab, onde fornece assistência logística, financeira, de inteligência e treinamento às tropas da União Africana (UA) na Somália.

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"As forças de segurança e manutenção da paz colocam suas vidas em risco para enfrentar as ameaças regionais africanas", declarou Obama em um fórum de líderes africanos.

"Os Estados Unidos têm o orgulho de apoiar esses esforços", ressaltou, considerando que "temos de encontrar formas de reforçar as capacidades africanas contra ameaças transnacionais e, assim, tornar o nosso país mais seguro".

Terça-feira à noite, depois de um dia inteiramente dedicado ao fortalecimento dos laços econômicos com a África - os Estados Unidos estão muito atrás da União Europeia e da China quanto a trocas comerciais com o continente - o secretário de Estado americano, John Kerry, emitiu um alerta contra a ameaça islâmica.

"Na África há cerca de 700 milhões de pessoas com menos de 30 anos", afirmou. "Sabemos também que há extremistas, muitos extremistas religiosos radicais que deformam a teologia, a religião (...) e que estão dispostos a seduzir esses jovens de maneira calculada e muito organizada".

Os shebab de Mogadíscio foram reprimidos pela missão da UA, que também os impediu de derrubar o frágil governo apoiado por países ocidentais. No entanto, continuam suas ações de guerrilha no país e têm reivindicado uma série de ataques mortais nos países vizinhos, particularmente no Quênia.

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