Obama critica republicanos e pede que medidas de austeridade sejam aprovadas
Segundo o presidente, os republicanos não só impediram o chamado supercomitê sobre o déficit, como se negam a debater sobre o assunto
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2011 às 19h56.
Washington - O presidente de EUA, Barack Obama , pediu nesta terça aos republicanos que aprovem seu plano de incentivo ao emprego e reforma tributária, um dia após o fracasso das negociações sobre a redução de déficit do país.
Obama, que está em viagem oficial em Manchester, New Hampshire, voltou a culpar a oposição pelo atual situação. Segundo o presidente, os republicanos não só impediram o chamado supercomitê sobre o déficit, como se negam a debater sobre o assunto.
Um elemento desse plano é a prorrogação do rebaixamento das retenções fiscais sobre a folha de pagamentos dos trabalhadores, que expira no final desse ano. Os republicanos, partidários entusiastas da redução de impostos, negam-se a aceitar o plano de emprego de Obama, que prevê um aumento dos impostos sobre os cidadãos mais ricos.
"Há no país um profundo sentimento de frustração", disse o chefe de estado durante um discurso numa escola. O supercomitê, integrado por seis republicanos e seis democratas, foi resultado do pacto que em agosto impediu que os Estados Unidos deixassem de pagar sua dívida pública, que na ocasião era de US$ 14,3 trilhões.
O prazo para esta comissão encontrar uma forma de reduzir o déficit em US$ 1,2 trilhão ao longo de uma década acaba nesta quarta-feira. A falta de um consenso prevê cortes automáticos nos gastos a partir de 2013.
Em seu discurso de hoje, quando falta menos de um ano para a eleição, o presidente disse que "levará um pouco de tempo" para que a situação econômica melhore nos EUA. O presidente propôs um programa de US$ 487 milhões de dólares para projetos de infraestrutura e pediu o apoio dos estados na manutenção se serviços públicos.
Os republicanos, influenciados pela minoria do movimento Tea Party, é contra qualquer aumento de impostos para a parcela mais rica da população e a ampliação de programas governamentais.
O fracasso do supercomitê acentuou a briga entre republicanos e democratas, mas não teve influência nos mercados. Alguns analistas políticos comemoraram o fracasso das negociações, pois consideram que o plano de Obama é inconstitucional.
Se os cortes automáticos forem efetuados, o maior perdedor será o Pentágono, que verá seu orçamento ser diminuído em US$ 600 milhões. Os republicanos, que aceitaram a proposta em agosto, agora acusam Obama de enfraquecer a defesa nacional.
Por enquanto, se a situação continuar como está, a decisão sobre a diminuição do déficit só será tomada após as eleições presidenciais de 2012.
Washington - O presidente de EUA, Barack Obama , pediu nesta terça aos republicanos que aprovem seu plano de incentivo ao emprego e reforma tributária, um dia após o fracasso das negociações sobre a redução de déficit do país.
Obama, que está em viagem oficial em Manchester, New Hampshire, voltou a culpar a oposição pelo atual situação. Segundo o presidente, os republicanos não só impediram o chamado supercomitê sobre o déficit, como se negam a debater sobre o assunto.
Um elemento desse plano é a prorrogação do rebaixamento das retenções fiscais sobre a folha de pagamentos dos trabalhadores, que expira no final desse ano. Os republicanos, partidários entusiastas da redução de impostos, negam-se a aceitar o plano de emprego de Obama, que prevê um aumento dos impostos sobre os cidadãos mais ricos.
"Há no país um profundo sentimento de frustração", disse o chefe de estado durante um discurso numa escola. O supercomitê, integrado por seis republicanos e seis democratas, foi resultado do pacto que em agosto impediu que os Estados Unidos deixassem de pagar sua dívida pública, que na ocasião era de US$ 14,3 trilhões.
O prazo para esta comissão encontrar uma forma de reduzir o déficit em US$ 1,2 trilhão ao longo de uma década acaba nesta quarta-feira. A falta de um consenso prevê cortes automáticos nos gastos a partir de 2013.
Em seu discurso de hoje, quando falta menos de um ano para a eleição, o presidente disse que "levará um pouco de tempo" para que a situação econômica melhore nos EUA. O presidente propôs um programa de US$ 487 milhões de dólares para projetos de infraestrutura e pediu o apoio dos estados na manutenção se serviços públicos.
Os republicanos, influenciados pela minoria do movimento Tea Party, é contra qualquer aumento de impostos para a parcela mais rica da população e a ampliação de programas governamentais.
O fracasso do supercomitê acentuou a briga entre republicanos e democratas, mas não teve influência nos mercados. Alguns analistas políticos comemoraram o fracasso das negociações, pois consideram que o plano de Obama é inconstitucional.
Se os cortes automáticos forem efetuados, o maior perdedor será o Pentágono, que verá seu orçamento ser diminuído em US$ 600 milhões. Os republicanos, que aceitaram a proposta em agosto, agora acusam Obama de enfraquecer a defesa nacional.
Por enquanto, se a situação continuar como está, a decisão sobre a diminuição do déficit só será tomada após as eleições presidenciais de 2012.