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Obama convoca reunião após segundo caso de ebola nos EUA

O assunto ganhou uma repercussão negativa no país, pois a enfermeira, mesmo com febre, viajou em um voo comercial na última segunda-feira (13)

Obama: ele pretende conversar com membros de gabinete sobre como evitar riscos da propagação do vírus (Jim Bourg/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 18h44.

Atlanta (EUA) - Após a confirmação do segundo caso de contaminação pelo vírus ebola nos Estados Unidos - uma enfermeira do hospital de Dallas, Texas, que recebeu o liberiano Thomas Duncan, que morreu na semana passada - o presidente Barack Obama convocou uma reunião de emergência na Casa Branca, hoje (15) à noite, para tratar do problema.

O assunto ganhou uma repercussão negativa no país, pois a enfermeira, mesmo com febre, viajou em um voo comercial na última segunda-feira (13).

A febre é um dos primeiros sintomas do ebola, contagioso na fase sintomática.

Para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), a enfermeira não deveria ter viajado em um avião comercial.

"Isso não deveria ter acontecido", disse o diretor do CDC, Thomas Frienden, em uma entrevista à imprensa na sede do órgão em Atlanta.

A funcionária viajou em um avião com 132 passageiros, em um voo entre Cleveland e Dallas. Ele convocou todos os passageiros a entrar em contato com a empresa aérea, para que sejam monitorados.

Ainda assim, segundo ele, a possibilidade de contagio de algum dos passageiros é baixa.

"A funcionária não apresentou vômito ou náusea durante a viagem. Por isso a possibilidade de contaminação de outra pessoa que tenha voado com ela é baixa", disse, embora tenha alertado: "Isso não quer dizer que ela deveria ter voado, não queremos que pessoas que estejam sendo monitoradas exponham outras pessoas novamente".

Segundo ele, os funcionários envolvidos no tratamento de Duncan podiam viajar, mas não em aeronaves comerciais.

“Embora ela não reportasse sintomas e não alcançasse o limite de febre de 100,4 graus Farenheit (38 graus centígrados), ela informou que mediu sua temperatura e era 99,5 graus Farenheits (37,5 centígrados)”, disse Frieden - o que significa que estava com a temperatura ligeiramente elevada.

A primeira enfermeira contaminada Nina Pham, de 26 anos, está estável e continua internada em Dallas.

Segundo a imprensa americana, ela recebeu plasma retirado do sangue de um médico que se curou da doença.

Além das pessoas do avião que deverão ser monitoradas, 76 pessoas que podem ter tido contato com Duncan após sua internação estão sendo monitoradas.

Na reunião prevista para esta noite na Casa Branca, Obama pretende conversar com membros do seu gabinete sobre como poderão evitar riscos da propagação do vírus no país.

Quando o primeiro caso de contagio foi informado no domingo (12), ele chegou a dizer que um único caso era inaceitável no país. Desde então, o presidente americano já fez quatro reuniões sobre o tema.

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Atlanta (EUA) - Após a confirmação do segundo caso de contaminação pelo vírus ebola nos Estados Unidos - uma enfermeira do hospital de Dallas, Texas, que recebeu o liberiano Thomas Duncan, que morreu na semana passada - o presidente Barack Obama convocou uma reunião de emergência na Casa Branca, hoje (15) à noite, para tratar do problema.

O assunto ganhou uma repercussão negativa no país, pois a enfermeira, mesmo com febre, viajou em um voo comercial na última segunda-feira (13).

A febre é um dos primeiros sintomas do ebola, contagioso na fase sintomática.

Para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), a enfermeira não deveria ter viajado em um avião comercial.

"Isso não deveria ter acontecido", disse o diretor do CDC, Thomas Frienden, em uma entrevista à imprensa na sede do órgão em Atlanta.

A funcionária viajou em um avião com 132 passageiros, em um voo entre Cleveland e Dallas. Ele convocou todos os passageiros a entrar em contato com a empresa aérea, para que sejam monitorados.

Ainda assim, segundo ele, a possibilidade de contagio de algum dos passageiros é baixa.

"A funcionária não apresentou vômito ou náusea durante a viagem. Por isso a possibilidade de contaminação de outra pessoa que tenha voado com ela é baixa", disse, embora tenha alertado: "Isso não quer dizer que ela deveria ter voado, não queremos que pessoas que estejam sendo monitoradas exponham outras pessoas novamente".

Segundo ele, os funcionários envolvidos no tratamento de Duncan podiam viajar, mas não em aeronaves comerciais.

“Embora ela não reportasse sintomas e não alcançasse o limite de febre de 100,4 graus Farenheit (38 graus centígrados), ela informou que mediu sua temperatura e era 99,5 graus Farenheits (37,5 centígrados)”, disse Frieden - o que significa que estava com a temperatura ligeiramente elevada.

A primeira enfermeira contaminada Nina Pham, de 26 anos, está estável e continua internada em Dallas.

Segundo a imprensa americana, ela recebeu plasma retirado do sangue de um médico que se curou da doença.

Além das pessoas do avião que deverão ser monitoradas, 76 pessoas que podem ter tido contato com Duncan após sua internação estão sendo monitoradas.

Na reunião prevista para esta noite na Casa Branca, Obama pretende conversar com membros do seu gabinete sobre como poderão evitar riscos da propagação do vírus no país.

Quando o primeiro caso de contagio foi informado no domingo (12), ele chegou a dizer que um único caso era inaceitável no país. Desde então, o presidente americano já fez quatro reuniões sobre o tema.

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