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Obama autoriza envio de 1.500 soldados dos EUA ao Iraque

Os EUA já têm cerca de 1.400 soldados no Iraque, um pouco abaixo de um limite anterior de 1.600

Soldados dos EUA vão aconselhar e treinar as forças iraquianas que combatem o Estado Islâmico (REUTERS/Mushtaq Muhammed)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 21h47.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , autorizou o envio de até 1.500 soldados adicionais para o Iraque , praticamente dobrando o número que já está lá, para aconselhar e treinar as forças iraquianas que combatem militantes do Estado Islâmico, disseram autoridades dos EUA nesta sexta-feira.

Os EUA têm cerca de 1.400 soldados no Iraque, um pouco abaixo de um limite anterior de 1.600.

O Pentágono informou que planeja estabelecer diversos locais em todo o país para treinar nove brigadas do Exército iraquiano e três brigadas de combatentes curdos conhecidos como peshmergas.

Os militares dos EUA também vão estabelecer centros de operações para "conselho e ajuda", somando-se aos centros similares já criados em Bagdá e Erbil.

Alarmado com o avanço dos militantes do Estado Islâmico em todo o Iraque, Obama começou a enviar recentemente tropas não-combatentes pela primeira vez desde que as forças norte-americanas se retiraram do país em 2011.

Um oficial militar dos EUA disse que um local para onde conselheiros militares seriam enviados em breve é a província de Anbar, que faz fronteira com a Síria e onde os combatentes do Estado Islâmico ainda estão na ofensiva.

As principais divisões militares do Iraque em Anbar foram seriamente danificadas. Pelo menos 6.000 soldados iraquianos foram mortos até junho e o dobro deste número desertou, segundo fontes médicas e diplomáticas.

Obama lançou ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas ele descartou a possibilidade de enviar tropas terrestres para o combate.

O governo vai pedir ao Congresso 5,6 bilhões de dólares para as operações no Iraque e na Síria, que inclui 1,6 bilhão de dólares do novo "fundo para treinar e equipar o Iraque", segundo o escritório de administração e orçamento da Casa Branca.

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O Pentágono informou que planeja estabelecer diversos locais em todo o país para treinar nove brigadas do Exército iraquiano e três brigadas de combatentes curdos conhecidos como peshmergas.

Os militares dos EUA também vão estabelecer centros de operações para "conselho e ajuda", somando-se aos centros similares já criados em Bagdá e Erbil.

Alarmado com o avanço dos militantes do Estado Islâmico em todo o Iraque, Obama começou a enviar recentemente tropas não-combatentes pela primeira vez desde que as forças norte-americanas se retiraram do país em 2011.

Um oficial militar dos EUA disse que um local para onde conselheiros militares seriam enviados em breve é a província de Anbar, que faz fronteira com a Síria e onde os combatentes do Estado Islâmico ainda estão na ofensiva.

As principais divisões militares do Iraque em Anbar foram seriamente danificadas. Pelo menos 6.000 soldados iraquianos foram mortos até junho e o dobro deste número desertou, segundo fontes médicas e diplomáticas.

Obama lançou ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas ele descartou a possibilidade de enviar tropas terrestres para o combate.

O governo vai pedir ao Congresso 5,6 bilhões de dólares para as operações no Iraque e na Síria, que inclui 1,6 bilhão de dólares do novo "fundo para treinar e equipar o Iraque", segundo o escritório de administração e orçamento da Casa Branca.

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