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Obama aposta na diplomacia para resolver crise no Irã

Obama respondeu assim às críticas sobre sua estratégia em relação ao Irã feitas pelo Partido Republicano, que considera necessário atacar a República Islâmica

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 18h31.

Washington- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta terça-feira em entrevista coletiva que 'ainda há margem' para resolver as disputas em torno do programa nuclear iraniano de maneira diplomática.

Obama respondeu assim às críticas sobre sua estratégia em relação ao Irã feitas pelo Partido Republicano, que considera necessário atacar a República Islâmica pela via militar.

'Cada vez que optamos por uma ação militar há um preço a pagar. Às vezes é necessário, mas não é algo que vamos realizar sem pensar. Quando agimos sem pensar, a questão acaba envolvida em política, cometemos erros e não somos nós que pagamos o preço, mas os uniformizados (soldados)', declarou o presidente.

Aqueles que recomendam a via militar, disse Obama, 'não têm muitas responsabilidades... não são o comandante-em-chefe'.

A entrevista coletiva desta terça-feira ocorre um dia após o presidente americano se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um encontro de três horas marcado pela questão iraniana.

Israel insinuou que cogita atacar as instalações nucleares iranianas nos próximos meses, pois considera o projeto atômico da República Islâmica uma ameaça grave demais.

Já os EUA expressaram oposição a essa possibilidade, pois acreditam que um ataque preventivo transformaria o Irã em vítima e teria sérias consequências na economia e segurança mundiais.

A entrevista coletiva desta terça-feira ocorre no mesmo dia em que o Partido Republicano enfrenta a chamada Super Terça, dia das eleições primárias mais importantes, pois estão em jogo dez estados e mais de 400 delegados dos 1.144 necessários para conseguir a candidatura do partido à Presidência dos EUA.

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Obama respondeu assim às críticas sobre sua estratégia em relação ao Irã feitas pelo Partido Republicano, que considera necessário atacar a República Islâmica pela via militar.

'Cada vez que optamos por uma ação militar há um preço a pagar. Às vezes é necessário, mas não é algo que vamos realizar sem pensar. Quando agimos sem pensar, a questão acaba envolvida em política, cometemos erros e não somos nós que pagamos o preço, mas os uniformizados (soldados)', declarou o presidente.

Aqueles que recomendam a via militar, disse Obama, 'não têm muitas responsabilidades... não são o comandante-em-chefe'.

A entrevista coletiva desta terça-feira ocorre um dia após o presidente americano se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um encontro de três horas marcado pela questão iraniana.

Israel insinuou que cogita atacar as instalações nucleares iranianas nos próximos meses, pois considera o projeto atômico da República Islâmica uma ameaça grave demais.

Já os EUA expressaram oposição a essa possibilidade, pois acreditam que um ataque preventivo transformaria o Irã em vítima e teria sérias consequências na economia e segurança mundiais.

A entrevista coletiva desta terça-feira ocorre no mesmo dia em que o Partido Republicano enfrenta a chamada Super Terça, dia das eleições primárias mais importantes, pois estão em jogo dez estados e mais de 400 delegados dos 1.144 necessários para conseguir a candidatura do partido à Presidência dos EUA.

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