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Obama ameaça vetar novas sanções do Congresso ao Irã

Nesta quinta, 26 senadores apresentaram um projeto de lei para impor mais sanções ao país por seu programa nuclear em caso de violação de acordo

O presidente Barack Obama e a primeira-dama Michelle Obama: a Casa Branca já havia manifestado sua hostilidade a uma medida desse tipo (JIM WATSON/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 06h27.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , vetará novas sanções ao Irã, caso sejam aprovadas pelo Congresso - advertiu a Casa Branca nesta quinta-feira, depois que um grupo de parlamentares introduziu um projeto nesse sentido.

"Se se chegar a aprovar (o projeto), o presidente irá vetá-lo", disse aos jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Nesta quinta, 26 senadores - democratas e republicanos - apresentaram um projeto de lei para impor mais sanções ao Irã por seu programa nuclear se violar o acordo interino obtido em Genebra, ou se não se alcançar um pacto definitivo.

A Casa Branca já havia manifestado sua hostilidade a uma medida desse tipo, advertindo que poderia colocar em risco o acordo obtido em dezembro, em Genebra. Essa é a primeira vez que o Executivo ameaça com o veto.

Carney argumentou que a legislação é "desnecessária", porque, se não se obtiver um acordo, o Congresso não terá impedimentos para aprovar rapidamente - e em conjunto com a Casa Branca - sanções mais duras.

"As sanções em curso trouxeram o Irã para a mesa de negociações e uma ameaça crível de futuras sanções exigirão que o Irã coopere e aja de boa fé", defendeu o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez, que introduziu o novo texto junto com o democrata Chuck Schumer e o republicano Mark Kirk.

Não está claro se o projeto será votado e quando. O líder da maioria do Senado, Harry Reid, disse que se opõe a uma votação em janeiro. Reid concorda com o pedido do governo de dar uma chance às delicadas negociações com Teerã.

Segundo o projeto, caso o acordo fracasse, o Irã terá de reduzir sua produção de petróleo. Também estão previstas mais sanções às indústrias iranianas do setor de construção, mineração e engenharia.

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"Se se chegar a aprovar (o projeto), o presidente irá vetá-lo", disse aos jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Nesta quinta, 26 senadores - democratas e republicanos - apresentaram um projeto de lei para impor mais sanções ao Irã por seu programa nuclear se violar o acordo interino obtido em Genebra, ou se não se alcançar um pacto definitivo.

A Casa Branca já havia manifestado sua hostilidade a uma medida desse tipo, advertindo que poderia colocar em risco o acordo obtido em dezembro, em Genebra. Essa é a primeira vez que o Executivo ameaça com o veto.

Carney argumentou que a legislação é "desnecessária", porque, se não se obtiver um acordo, o Congresso não terá impedimentos para aprovar rapidamente - e em conjunto com a Casa Branca - sanções mais duras.

"As sanções em curso trouxeram o Irã para a mesa de negociações e uma ameaça crível de futuras sanções exigirão que o Irã coopere e aja de boa fé", defendeu o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez, que introduziu o novo texto junto com o democrata Chuck Schumer e o republicano Mark Kirk.

Não está claro se o projeto será votado e quando. O líder da maioria do Senado, Harry Reid, disse que se opõe a uma votação em janeiro. Reid concorda com o pedido do governo de dar uma chance às delicadas negociações com Teerã.

Segundo o projeto, caso o acordo fracasse, o Irã terá de reduzir sua produção de petróleo. Também estão previstas mais sanções às indústrias iranianas do setor de construção, mineração e engenharia.

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