Exame Logo

Obama alerta Rússia contra intervenção militar na Ucrânia

Presidente americano expressou preocupação com os relatos de movimentos militares russos dentro do país

Homens armados montam guarda no aeroporto de Simferopol, na região da Crimeia (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 20h58.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , alertou a Rússia nesta sexta-feira que qualquer intervenção militar na Ucrânia levará a consequências e expressou preocupação com os relatos de movimentos militares russos dentro do país.

Obama fez uma aparição organizada às pressas na sala de imprensa da Casa Branca para tentar conter a Rússia, após relatos de que homens armados tomaram dois aeroportos na região da Crimeia, no sul da Ucrânia.

"Estamos agora profundamente preocupados com os relatos de movimentações militares feitos pela Federação Russa dentro da Ucrânia", disse Obama a jornalistas na Casa Branca.

Obama disse que qualquer violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia será "profundamente desestabilizadora".

"Os Estados Unidos se colocarão com a comunidade internacional na afirmação de que haverá custos para qualquer intervenção militar na Ucrânia", ele disse.

Não ficou claro como Washington poderia responder às rápidas mudanças dos acontecimentos na Ucrânia, dias depois que os manifestantes pró-Ocidente forçaram o presidente Viktor Yanukovich, que tem apoio russo, a fugir para a Rússia.

A crise representa um desafio difícil para Obama.

Ele apoia os manifestantes pró-Ocidente que tiraram Yanukovich do poder, e seu governo trabalha em um pacote de ajuda urgentemente necessária para a Ucrânia.

Obama também está envolvido na disputa por influência na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin, que quer manter Kiev na órbita de Moscou e para quem a base naval russa no porto do Mar Negro, em Sevastopol, na Crimeia, é um recurso vital.

Veja também

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , alertou a Rússia nesta sexta-feira que qualquer intervenção militar na Ucrânia levará a consequências e expressou preocupação com os relatos de movimentos militares russos dentro do país.

Obama fez uma aparição organizada às pressas na sala de imprensa da Casa Branca para tentar conter a Rússia, após relatos de que homens armados tomaram dois aeroportos na região da Crimeia, no sul da Ucrânia.

"Estamos agora profundamente preocupados com os relatos de movimentações militares feitos pela Federação Russa dentro da Ucrânia", disse Obama a jornalistas na Casa Branca.

Obama disse que qualquer violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia será "profundamente desestabilizadora".

"Os Estados Unidos se colocarão com a comunidade internacional na afirmação de que haverá custos para qualquer intervenção militar na Ucrânia", ele disse.

Não ficou claro como Washington poderia responder às rápidas mudanças dos acontecimentos na Ucrânia, dias depois que os manifestantes pró-Ocidente forçaram o presidente Viktor Yanukovich, que tem apoio russo, a fugir para a Rússia.

A crise representa um desafio difícil para Obama.

Ele apoia os manifestantes pró-Ocidente que tiraram Yanukovich do poder, e seu governo trabalha em um pacote de ajuda urgentemente necessária para a Ucrânia.

Obama também está envolvido na disputa por influência na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin, que quer manter Kiev na órbita de Moscou e para quem a base naval russa no porto do Mar Negro, em Sevastopol, na Crimeia, é um recurso vital.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaDiplomaciaEuropaGuerrasPersonalidadesPolíticosRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame