O que se sabe sobre o suspeito de matar jornalistas nos EUA
Vester Lee Flanagan, de 41 anos, é apontado como o principal suspeito no tiroteio que matou uma repórter e um cinegrafista ao vivo nos EUA
Vanessa Barbosa
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 17h35.
São Paulo - Vester Lee Flanagan, de 41 anos, é apontado como o principal suspeito no tiroteio que matou uma repórter e um cinegrafista durante uma transmissão de TV ao vivo nos Estados Unidos, na manhã desta quarta-feira (26).
Flanagan, que também atendia pelo nome Bryce Williams, seria um ex-funcionário da rede de televisão WDBJ7, onde teria trabalhado de 2012 a 2013 e convivido com as vítimas, a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward.
Logo depois do tiroteio, Flanagan supostamente atirou em si mesmo em uma estrada não muito longe do ataque e, segundo o Washington Post, não resistiu aos ferimentos.
Horas depois do tiroteio, os perfis no Twitter e no Facebook de um homem identificado como Bryce Williams, que era o nome que Flanagan usava nas gravações de TV, postaram um vídeo mostrando o ponto de vista do atirador.
Além da imagem, também foram postados comentários, nos quais o suposto atirador alegava que a repórter Alison Parker teria "feito comentários racistas" a seu respeito e o cinegrafista Ward teira feito uma "queixa ao departamento de recursos humanos da estação", depois de trabalhar com ele. Ambas as contas nas redes sociais foram removidas.
Mas essas não foram as primeiras desavenças no trabalho.
Em 2000, enquanto trabalhava na rede WTWC-TV, em Tallahassee, Florida, Flanagan entrou com uma ação judicial alegando que "ele e outro empregado preto foram chamados de 'macacos' e que um supervisor lhe disse uma vez que 'os negros são preguiçosos e tomam vantagens de bolsas de estudo e oportunidades econômicas", relata o Tallahassee Democrat.
No ano seguinte, ele trabalhou como um "representante de serviço ao cliente" em call centers para o Bank of America e, em seguida, para o Pacific Gas and Electric Company.
Passados alguns anos, Flanagan foi contratado pelo WDBJ7, a rede de TV da Virgínia. Em entrevista ao The Telegraph, Jeffrey Marks, diretor na WDBJ7, definiu o suposto atirador como um funcionário dificil.
"Vester era um homem infeliz. Nós o empregamos como um repórter, e ele tinha algum talento a este respeito e alguma experiência, embora ele estivesse fora do negócio por um tempo", disse.
Marks afirmou, ainda, que "Flanagan rapidamente acumulou a reputação de alguém com quem era difícil trabalhar" e que teve de ser escoltado para fora do prédio quando foi demitido por causa de sua "raiva".
São Paulo - Vester Lee Flanagan, de 41 anos, é apontado como o principal suspeito no tiroteio que matou uma repórter e um cinegrafista durante uma transmissão de TV ao vivo nos Estados Unidos, na manhã desta quarta-feira (26).
Flanagan, que também atendia pelo nome Bryce Williams, seria um ex-funcionário da rede de televisão WDBJ7, onde teria trabalhado de 2012 a 2013 e convivido com as vítimas, a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward.
Logo depois do tiroteio, Flanagan supostamente atirou em si mesmo em uma estrada não muito longe do ataque e, segundo o Washington Post, não resistiu aos ferimentos.
Horas depois do tiroteio, os perfis no Twitter e no Facebook de um homem identificado como Bryce Williams, que era o nome que Flanagan usava nas gravações de TV, postaram um vídeo mostrando o ponto de vista do atirador.
Além da imagem, também foram postados comentários, nos quais o suposto atirador alegava que a repórter Alison Parker teria "feito comentários racistas" a seu respeito e o cinegrafista Ward teira feito uma "queixa ao departamento de recursos humanos da estação", depois de trabalhar com ele. Ambas as contas nas redes sociais foram removidas.
Mas essas não foram as primeiras desavenças no trabalho.
Em 2000, enquanto trabalhava na rede WTWC-TV, em Tallahassee, Florida, Flanagan entrou com uma ação judicial alegando que "ele e outro empregado preto foram chamados de 'macacos' e que um supervisor lhe disse uma vez que 'os negros são preguiçosos e tomam vantagens de bolsas de estudo e oportunidades econômicas", relata o Tallahassee Democrat.
No ano seguinte, ele trabalhou como um "representante de serviço ao cliente" em call centers para o Bank of America e, em seguida, para o Pacific Gas and Electric Company.
Passados alguns anos, Flanagan foi contratado pelo WDBJ7, a rede de TV da Virgínia. Em entrevista ao The Telegraph, Jeffrey Marks, diretor na WDBJ7, definiu o suposto atirador como um funcionário dificil.
"Vester era um homem infeliz. Nós o empregamos como um repórter, e ele tinha algum talento a este respeito e alguma experiência, embora ele estivesse fora do negócio por um tempo", disse.
Marks afirmou, ainda, que "Flanagan rapidamente acumulou a reputação de alguém com quem era difícil trabalhar" e que teve de ser escoltado para fora do prédio quando foi demitido por causa de sua "raiva".