NY raciona gasolina, e vítimas de Sandy seguem no escuro
Nova Jersey já havia decretado um racionamento de combustível, seguido agora pela prefeitura de Nova York e Long Island
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2012 às 16h39.
Nova York - A cidade de Nova York começou na sexta-feira a racionar gasolina pela primeira vez desde a década de 1970, por causa de uma crise no abastecimento em decorrência da supertempestade Sandy.
O sistema --antes um furacão-- que varreu a Costa Leste dos EUA em 29 de outubro matou pelo menos 120 pessoas nos EUA e Canadá e causou prejuízos estimados em 50 bilhões de dólares.
Nova Jersey já havia decretado um racionamento de combustível, seguido agora pela prefeitura de Nova York e Long Island. Num sistema de rodízio, só carros com placas pares ou ímpares podem comprar gasolina num determinado dia.
"Isso está pior do que as crises do petróleo na década de 1970", disse Ralph Bombardiere, diretor-executivo da Associação de Postos de Gasolina e Oficinas Mecânicas do Estado de Nova York.
"Na época havia apenas uma percepção de escassez de abastecimento em Nova York, quando havia muita gasolina na praça. Agora estamos tendo verdadeiros problemas de distribuição." As longas filas nos postos contribuem com a irritação da população, que precisa escolher entre ir de carro ou esperar por ônibus e trens, numa rede de transporte público que continua prejudicada pela tempestade.
Além disso, 696 mil moradias e empresas no Nordeste dos EUA continuavam sem energia na noite de quinta-feira, criando mais problemas para milhares de pessoas que precisaram deixar suas casas, ou que sobrevivem sem luz ou calefação nos últimos 12 dias.
Manifestantes saíram às ruas na sexta-feira na localidade de Oceanside, em Long Island, fazendo críticas à Lipa, empresa pública de energia da região.
Na quarta-feira, uma tempestade de neve e vento fez com que o apagão se ampliasse. Mas para o fim de semana a previsão é de sol e menos frio, trazendo algum alívio às vítimas do desastre.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, inicialmente rejeitaram o racionamento de combustível, dizendo que o abastecimento seria normalizado quando o porto de Nova York reabrisse.
Mas muitos terminais de gasolina, onde o combustível é armazenado depois de ser tirado dos navios-tanques, sofreram danos graves por causa da tempestade, e estão dando vazão a apenas um terço da sua capacidade habitual, segundo Bombardiere.
Nova York - A cidade de Nova York começou na sexta-feira a racionar gasolina pela primeira vez desde a década de 1970, por causa de uma crise no abastecimento em decorrência da supertempestade Sandy.
O sistema --antes um furacão-- que varreu a Costa Leste dos EUA em 29 de outubro matou pelo menos 120 pessoas nos EUA e Canadá e causou prejuízos estimados em 50 bilhões de dólares.
Nova Jersey já havia decretado um racionamento de combustível, seguido agora pela prefeitura de Nova York e Long Island. Num sistema de rodízio, só carros com placas pares ou ímpares podem comprar gasolina num determinado dia.
"Isso está pior do que as crises do petróleo na década de 1970", disse Ralph Bombardiere, diretor-executivo da Associação de Postos de Gasolina e Oficinas Mecânicas do Estado de Nova York.
"Na época havia apenas uma percepção de escassez de abastecimento em Nova York, quando havia muita gasolina na praça. Agora estamos tendo verdadeiros problemas de distribuição." As longas filas nos postos contribuem com a irritação da população, que precisa escolher entre ir de carro ou esperar por ônibus e trens, numa rede de transporte público que continua prejudicada pela tempestade.
Além disso, 696 mil moradias e empresas no Nordeste dos EUA continuavam sem energia na noite de quinta-feira, criando mais problemas para milhares de pessoas que precisaram deixar suas casas, ou que sobrevivem sem luz ou calefação nos últimos 12 dias.
Manifestantes saíram às ruas na sexta-feira na localidade de Oceanside, em Long Island, fazendo críticas à Lipa, empresa pública de energia da região.
Na quarta-feira, uma tempestade de neve e vento fez com que o apagão se ampliasse. Mas para o fim de semana a previsão é de sol e menos frio, trazendo algum alívio às vítimas do desastre.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, inicialmente rejeitaram o racionamento de combustível, dizendo que o abastecimento seria normalizado quando o porto de Nova York reabrisse.
Mas muitos terminais de gasolina, onde o combustível é armazenado depois de ser tirado dos navios-tanques, sofreram danos graves por causa da tempestade, e estão dando vazão a apenas um terço da sua capacidade habitual, segundo Bombardiere.