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Número dois do chavismo descarta renúncia de Maduro

"Nicolás não vai renunciar, isto está descartado sob qualquer circunstância, isto não existe", afirmou Cabello no programa semanal

Nicolás Maduro: "Nicolás não vai renunciar, isto está descartado sob qualquer circunstância, isto não existe", afirmou Cabello (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 07h58.

Diosdado Cabello, o segundo homem mais importante do chavismo, descartou a possibilidade de renúncia do presidente venezuelano , Nicolás Maduro , em meio a pressões da oposição, que exige uma mudança de governo.

"Nicolás não vai renunciar, isto está descartado sob qualquer circunstância, isto não existe", afirmou Cabello no programa que apresenta a cada semana na TV estatal.

Durante o primeiro debate de uma lei de anistia para políticos presos, p presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, afirmou na terça-feira que "três grupos militares" e quatro no partido governista estão "caindo e forçando a renúncia" de Maduro.

"Que via constitucional existe, que não seja a revogação, para antecipar o fim do mandato do presidente?", questionou Cabello, depois de afirmar que a lei de anistia busca a saída do chefe de Estado "fora da Constituição".

"Por isto é que estão apressados em aprovar a lei de amnésia criminal", insistiu o líder chavista, que antecipou que a maioria opositora pode aprovar o texto no Parlamento, mas não conseguirá sua aplicação.

Na quarta-feira, o ex-candidato à presidência Henrique Capriles, da oposição, conseguiu reunir 3,9 milhões de assinaturas para convocar um referendo revogatório contra Maduro.

Ele anunciou que apresentará à coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) uma proposta para que, paralelamente ao revogatório, se avance em uma emenda constitucional para reduzir o mandato de Maduro, eleito para o período 2013-2019.

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"Nicolás não vai renunciar, isto está descartado sob qualquer circunstância, isto não existe", afirmou Cabello no programa que apresenta a cada semana na TV estatal.

Durante o primeiro debate de uma lei de anistia para políticos presos, p presidente do Parlamento, Henry Ramos Allup, afirmou na terça-feira que "três grupos militares" e quatro no partido governista estão "caindo e forçando a renúncia" de Maduro.

"Que via constitucional existe, que não seja a revogação, para antecipar o fim do mandato do presidente?", questionou Cabello, depois de afirmar que a lei de anistia busca a saída do chefe de Estado "fora da Constituição".

"Por isto é que estão apressados em aprovar a lei de amnésia criminal", insistiu o líder chavista, que antecipou que a maioria opositora pode aprovar o texto no Parlamento, mas não conseguirá sua aplicação.

Na quarta-feira, o ex-candidato à presidência Henrique Capriles, da oposição, conseguiu reunir 3,9 milhões de assinaturas para convocar um referendo revogatório contra Maduro.

Ele anunciou que apresentará à coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) uma proposta para que, paralelamente ao revogatório, se avance em uma emenda constitucional para reduzir o mandato de Maduro, eleito para o período 2013-2019.

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