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Novo tratado do euro terá participarão de ao menos 23 países da UE

Segundo o presidente Nicolas Sarkozy, as exceções são Reino Unido e Hungria, que não estão interessados, e Suécia e República Tcheca, que devem consultar seus Parlamentos

"Preferíamos um tratado com os 27 países do bloco, mas não foi possível por causa dos nossos amigos ingleses", disse Sarkozy em entrevista coletiva (Philippe Wojazer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 06h38.

Bruxelas - O presidente da França, Nicolas Sarkozy , anunciou na madrugada desta sexta-feira que pelo menos 23 países da União Europeia farão parte do tratado intergovernamental para reforçar o euro, à exceção de Reino Unido e Hungria, que não estão interessados, e Suécia e República Tcheca, que antes deverão consultar seus Parlamentos.

O tratado intergovernamental dos 17 países da zona do euro, mais aqueles que desejem participar, deve estar concluído em março, acrescentou o presidente francês.

'Preferíamos um tratado com os 27 países do bloco, mas não foi possível por causa dos nossos amigos ingleses', disse Sarkozy em entrevista coletiva.

Os britânicos pediam a exoneração de certas regras sobre os serviços financeiros para participarem do projeto, mas, de acordo com Sarkozy, 'certa parte dos problemas' das finanças europeias vem precisamente da desregulação dos serviços financeiros.

Entre outros detalhes, o tratado expressará de forma 'clara e definitiva' o fim da participação privada nas eventuais reestruturações da dívida soberana.

Além disso, haverá um governo da zona do euro, integrado por chefes de Estado e de Governo, que se reunirá todos os meses durante a crise.

Durante mais de dez horas de reunião, os líderes entraram em acordo sobre o fundo e depois iniciaram um debate 'extremamente profundo e difícil' sobre a forma jurídica em que as medidas serão promovidas.

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O tratado intergovernamental dos 17 países da zona do euro, mais aqueles que desejem participar, deve estar concluído em março, acrescentou o presidente francês.

'Preferíamos um tratado com os 27 países do bloco, mas não foi possível por causa dos nossos amigos ingleses', disse Sarkozy em entrevista coletiva.

Os britânicos pediam a exoneração de certas regras sobre os serviços financeiros para participarem do projeto, mas, de acordo com Sarkozy, 'certa parte dos problemas' das finanças europeias vem precisamente da desregulação dos serviços financeiros.

Entre outros detalhes, o tratado expressará de forma 'clara e definitiva' o fim da participação privada nas eventuais reestruturações da dívida soberana.

Além disso, haverá um governo da zona do euro, integrado por chefes de Estado e de Governo, que se reunirá todos os meses durante a crise.

Durante mais de dez horas de reunião, os líderes entraram em acordo sobre o fundo e depois iniciaram um debate 'extremamente profundo e difícil' sobre a forma jurídica em que as medidas serão promovidas.

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