Governo do Paraguai tentará manter estabilidade econômica
O novo governo que assumirá o Paraguai em agosto tentará manter a estabilidade macroeconômica conquistada nos últimos oito anos para dar segurança aos investidores
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 21h52.
Assunção - O novo governo que assumirá o Paraguai em agosto tentará manter a estabilidade macroeconômica conquistada nos últimos oito anos para dar segurança aos investidores, disse um dos principais assessores do presidente eleito Horacio Cartes.
Germán Rojas, ex-presidente do Banco Central que lidera a equipe de transição da nova administração, garantiu à Reuters que Cartes levará adiante uma lei de responsabilidade fiscal que ajude a reduzir o déficit orçamentário, a fim de evitar aumento de impostos.
"O desafio é consolidar o processo que o Paraguai vem experimentando, não apenas agora, mas desde que começou a mostrar seus primeiros sinais em 2005 ... não podemos sair da linha de bons indicadores que estamos experimentando", disse.
Cartes, um dos homens mais ricos do Paraguai, venceu as eleições de domingo com 46 % dos votos, marcando o retorno ao poder do conservador Partido Colorado que governou o país durante seis décadas até 2008.
Analistas não esperam grandes mudanças na política econômica do quarto exportador mundial da soja e acreditam que o novo governo continuará apoiando o poderoso setor do agronegócio.
As autoridades preveem uma expansão econômica de 13 % em 2013, estimulada pelo bom ano agrícola.
O Partido Colorado obteve maioria absoluta na Câmara dos Deputados e ganhou mais assentos no Senado do que os que tem na atual legislatura, o que dará ao futuro presidente tranquilidade para levar adiante sua agenda de reformas.
Rojas disse que uma das prioridades do novo governo será a aprovação de uma lei de responsabilidade fiscal que estabeleça tetos para os gastos orçamentários e critérios para os aumentos salariais aos funcionários públicos.
O orçamento de 2012 registrou um déficit de 1,7 % do Produto Interno Bruto (PIB) após oito anos consecutivos de superávit. Neste ano, a estimativa oficial é de um déficit de 2,6 % do PIB, depois que o Congresso aprovou aumentos salariais sem uma fonte clara de financiamento.
Uma intensificação do controle evitará que se opte por aumentar os impostos, disse Rojas.
"Temos que contribuir e fazer um orçamento equilibrado para que não tenhamos que nos financiar com o aumento de impostos. É o último recurso pelo qual optaremos", indicou.
Assunção - O novo governo que assumirá o Paraguai em agosto tentará manter a estabilidade macroeconômica conquistada nos últimos oito anos para dar segurança aos investidores, disse um dos principais assessores do presidente eleito Horacio Cartes.
Germán Rojas, ex-presidente do Banco Central que lidera a equipe de transição da nova administração, garantiu à Reuters que Cartes levará adiante uma lei de responsabilidade fiscal que ajude a reduzir o déficit orçamentário, a fim de evitar aumento de impostos.
"O desafio é consolidar o processo que o Paraguai vem experimentando, não apenas agora, mas desde que começou a mostrar seus primeiros sinais em 2005 ... não podemos sair da linha de bons indicadores que estamos experimentando", disse.
Cartes, um dos homens mais ricos do Paraguai, venceu as eleições de domingo com 46 % dos votos, marcando o retorno ao poder do conservador Partido Colorado que governou o país durante seis décadas até 2008.
Analistas não esperam grandes mudanças na política econômica do quarto exportador mundial da soja e acreditam que o novo governo continuará apoiando o poderoso setor do agronegócio.
As autoridades preveem uma expansão econômica de 13 % em 2013, estimulada pelo bom ano agrícola.
O Partido Colorado obteve maioria absoluta na Câmara dos Deputados e ganhou mais assentos no Senado do que os que tem na atual legislatura, o que dará ao futuro presidente tranquilidade para levar adiante sua agenda de reformas.
Rojas disse que uma das prioridades do novo governo será a aprovação de uma lei de responsabilidade fiscal que estabeleça tetos para os gastos orçamentários e critérios para os aumentos salariais aos funcionários públicos.
O orçamento de 2012 registrou um déficit de 1,7 % do Produto Interno Bruto (PIB) após oito anos consecutivos de superávit. Neste ano, a estimativa oficial é de um déficit de 2,6 % do PIB, depois que o Congresso aprovou aumentos salariais sem uma fonte clara de financiamento.
Uma intensificação do controle evitará que se opte por aumentar os impostos, disse Rojas.
"Temos que contribuir e fazer um orçamento equilibrado para que não tenhamos que nos financiar com o aumento de impostos. É o último recurso pelo qual optaremos", indicou.