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Novo canal de televisão saudita entra em atividade

Riad - O canal de notícias "Al Arab", do magnata saudita Walid bin Talal, começou a ser transmitido neste domingo com o objetivo de mostrar "um novo ponto de vista independente e neutro", apesar de ter suas origens em um país ultraconservador como a Arábia Saudita. "O canal "Al Arab" preencherá o vazio existente na […]

Arábia Saudita: novo canal independente "Al Arab" preencherá o vazio existente na cobertura informativa árabe (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2015 às 16h56.

Riad - O canal de notícias "Al Arab", do magnata saudita Walid bin Talal, começou a ser transmitido neste domingo com o objetivo de mostrar "um novo ponto de vista independente e neutro", apesar de ter suas origens em um país ultraconservador como a Arábia Saudita .

"O canal "Al Arab" preencherá o vazio existente na cobertura informativa árabe através da apresentação de um novo ponto de vista independente, neutro e objetivo dos fatos locais e internacionais", anunciou a televisão em seu site.

Com essas metas, "Al Arab" pretende se afastar das restrições de seu país de origem, que segue a corrente do wahhabismo, um movimento fundamentalista com uma rigorosa interpretação da lei islâmica.

O canal, de origem saudita, mas que terá a sede no Bahrein, entrou em atividade com uma equipe de 300 funcionários, tanto jovens como veteranos. Além disso, conta com um acordo de cooperação com a empresa "Bloomberg" para informar sobre fatos políticos, sociais, esportivos, de arte e turismo.

O dono do canal, Bin Talal, explicou recentemente que não seriam impostas restrições em relação às entrevistas veiculadas pela emissora e disse que, inclusive, poderiam falar com membros da Irmandade Muçulmana, considerados um grupo terrorista pelas autoridades sauditas.

O diretor do "Al Arab", Jamal Jashkagui, disse a jornalistas que o canal terá um aspecto "muito moderado" e refletirá "ideologias de renovação e reformas". Também garantiu que "não haveria nenhum problema" se o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi, fosse entrevistado caso estivesse interessado.

Jashkagui acrescentou que o canal se submeterá à legislação do Bahrein. Na região terá que competir com outros canais populares, como a emissora catariana "Al Jazeera" e a "Al Arabiya", dos Emirados Árabes Unidos, ambas focadas principalmente na informação ao vivo e em árabe.

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Riad - O canal de notícias "Al Arab", do magnata saudita Walid bin Talal, começou a ser transmitido neste domingo com o objetivo de mostrar "um novo ponto de vista independente e neutro", apesar de ter suas origens em um país ultraconservador como a Arábia Saudita .

"O canal "Al Arab" preencherá o vazio existente na cobertura informativa árabe através da apresentação de um novo ponto de vista independente, neutro e objetivo dos fatos locais e internacionais", anunciou a televisão em seu site.

Com essas metas, "Al Arab" pretende se afastar das restrições de seu país de origem, que segue a corrente do wahhabismo, um movimento fundamentalista com uma rigorosa interpretação da lei islâmica.

O canal, de origem saudita, mas que terá a sede no Bahrein, entrou em atividade com uma equipe de 300 funcionários, tanto jovens como veteranos. Além disso, conta com um acordo de cooperação com a empresa "Bloomberg" para informar sobre fatos políticos, sociais, esportivos, de arte e turismo.

O dono do canal, Bin Talal, explicou recentemente que não seriam impostas restrições em relação às entrevistas veiculadas pela emissora e disse que, inclusive, poderiam falar com membros da Irmandade Muçulmana, considerados um grupo terrorista pelas autoridades sauditas.

O diretor do "Al Arab", Jamal Jashkagui, disse a jornalistas que o canal terá um aspecto "muito moderado" e refletirá "ideologias de renovação e reformas". Também garantiu que "não haveria nenhum problema" se o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi, fosse entrevistado caso estivesse interessado.

Jashkagui acrescentou que o canal se submeterá à legislação do Bahrein. Na região terá que competir com outros canais populares, como a emissora catariana "Al Jazeera" e a "Al Arabiya", dos Emirados Árabes Unidos, ambas focadas principalmente na informação ao vivo e em árabe.

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