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Novo acordo climático prevê incentivar crescimento, diz ONU

O acordo da ONU para combater o aquecimento global esperado para dezembro buscará o incentivo econômico ao invés das ameaças de punição

Aquecimento global: fórmula menos rígida é uma alteração dramática em relação ao Protocolo de Kyoto da ONU de 1997 (foto/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 17h50.

Oslo - O acordo da ONU para combater o aquecimento global esperado para dezembro buscará incentivar o crescimento econômico mundial e será baseado mais no incentivo do que nas ameaças de punição por descumprimento, disse a representante do clima da Organização das Nações Unidas, Christiana Figueres, nesta quarta-feira.

Figueres, delineando sua receita para um acordo idealizado para ser aceito por quase 200 nações na cúpula do final do ano em Paris, disse que a iniciativa será parte de um esforço de longo prazo para limitar a mudança climática, e não “uma solução mágica e milagrosa do dia para a noite”.

A fórmula menos rígida é uma alteração dramática em relação ao Protocolo de Kyoto da ONU de 1997, que originalmente exigia que cerca de 40 nações ricas cortassem as emissões de gases de efeito estufa e previa sanções jamais impostas, mesmo depois que Japão, Rússia e Canadá romperam com o pacto.

Figueres minimizou os temores de muitos países em desenvolvimento, que não têm metas obrigatórias pelo acordo de Kyoto e que receiam que o pacto de Paris, que deve entrar em vigor a partir de 2020, os force a cortar o consumo de combustíveis fósseis, minando seu crescimento econômico.

“A questão central (é que) este é um acordo e um caminho que protegem o crescimento e o desenvolvimento, em vez de ameaçarem o crescimento e o desenvolvimento”, disse Figueres em entrevista coletiva transmitida pela Internet.

O acordo será de um tipo que “permite e facilita”, no lugar de ser um pacto “do tipo que pune”, afirmou. A principal vantagem do acordo será desassociar as emissões de gases de efeito estufa do Produto Interno Bruto (PIB).

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Figueres, delineando sua receita para um acordo idealizado para ser aceito por quase 200 nações na cúpula do final do ano em Paris, disse que a iniciativa será parte de um esforço de longo prazo para limitar a mudança climática, e não “uma solução mágica e milagrosa do dia para a noite”.

A fórmula menos rígida é uma alteração dramática em relação ao Protocolo de Kyoto da ONU de 1997, que originalmente exigia que cerca de 40 nações ricas cortassem as emissões de gases de efeito estufa e previa sanções jamais impostas, mesmo depois que Japão, Rússia e Canadá romperam com o pacto.

Figueres minimizou os temores de muitos países em desenvolvimento, que não têm metas obrigatórias pelo acordo de Kyoto e que receiam que o pacto de Paris, que deve entrar em vigor a partir de 2020, os force a cortar o consumo de combustíveis fósseis, minando seu crescimento econômico.

“A questão central (é que) este é um acordo e um caminho que protegem o crescimento e o desenvolvimento, em vez de ameaçarem o crescimento e o desenvolvimento”, disse Figueres em entrevista coletiva transmitida pela Internet.

O acordo será de um tipo que “permite e facilita”, no lugar de ser um pacto “do tipo que pune”, afirmou. A principal vantagem do acordo será desassociar as emissões de gases de efeito estufa do Produto Interno Bruto (PIB).

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