Nobel de Economia diz que analisou impacto dos juros na inflação
Christopher Sims, um dos vencedores do prêmio, destacou que seus estudos foram usados por diversos governos
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 13h04.
Nova York - O Nobel de Economia Christopher Sims afirmou nesta segunda-feira que suas pesquisas e as de Thomas Sargent, o outro economista premiado, ajudam a verificar a relação entre as taxas de juros e a inflação .
Sims, de 68 anos e professor de Economia e Bancos na Universidade de Princeton (Nova York) desde 1999, explicou que 'esses métodos foram utilizados em muitos países e o que lhes dá credibilidade é o fato de terem resultados coerentes', segundo um comunicado da universidade.
Em Estocolmo, a Academia Real das Ciências da Suécia concedeu nesta segunda-feira o Nobel de Economia a esses dois economistas americanos por seus trabalhos realizados de forma independente, mas complementar, na área das 'expectativas', 'causas e efeitos em macroeconomia' e em política econômica.
A instituição sueca destacou, além disso, que Sims e Sargent desenvolveram métodos para estudar 'ferramentas que se transformaram em dominantes nos estudos macroeconômicos práticos'.
O Nobel foi concedido pelos trabalhos dos economistas para responder 'questões relativas à relação causal entre a política econômica e diferentes variáveis macroeconômicas como o Produto Interno Bruto (PIB), a inflação, o emprego e os investimentos', acrescenta a Academia.
Sims, que agradeceu o prêmio e disse ter se sentido 'nervoso' quando foi comunicado sobre o Nobel, também se referiu ao impacto de sua pesquisa, citando que 'suas maiores aplicações foram para os bancos centrais que trabalham para determinar os efeitos das políticas monetárias'.
'A política monetária tenta controlar a inflação, e como resultado disso as taxas de juros tendem a ser altas quando a inflação também é', explicou o economista.
Ele acrescentou que 'a principal contribuição deste trabalho é que proporciona uma maneira de verificar as relações entre taxas de juros e inflação'.
'Assim se pode ver o efeito que as mudanças nas políticas de juros produzem sobre os níveis de preços e na inflação, e separá-los da causalidade reversível que faz com que os bancos centrais reajam perante a inflação mudando as taxas de juros'.
Sargent, também de 68 anos, trabalha na Universidade de Nova York e é professor visitante em Princeton, onde desenvolve ferramentas para analisar os efeitos da política monetária na economia.
Sims assinalou também que há muitas outras pessoas que contribuíram para suas áreas de pesquisa, segundo o comunicado, no qual também diz que 'qualquer um que consiga o prêmio Nobel tem que se sentir um pouco envergonhado por ter sido eleito enquanto há tantas pessoas que contribuíram'.
A Universidade de Princeton destacou que Sims desenvolveu ferramentas estatísticas 'úteis para esclarecer os efeitos da política monetária na economia' e que foram utilizadas em muitos países. EFE
Nova York - O Nobel de Economia Christopher Sims afirmou nesta segunda-feira que suas pesquisas e as de Thomas Sargent, o outro economista premiado, ajudam a verificar a relação entre as taxas de juros e a inflação .
Sims, de 68 anos e professor de Economia e Bancos na Universidade de Princeton (Nova York) desde 1999, explicou que 'esses métodos foram utilizados em muitos países e o que lhes dá credibilidade é o fato de terem resultados coerentes', segundo um comunicado da universidade.
Em Estocolmo, a Academia Real das Ciências da Suécia concedeu nesta segunda-feira o Nobel de Economia a esses dois economistas americanos por seus trabalhos realizados de forma independente, mas complementar, na área das 'expectativas', 'causas e efeitos em macroeconomia' e em política econômica.
A instituição sueca destacou, além disso, que Sims e Sargent desenvolveram métodos para estudar 'ferramentas que se transformaram em dominantes nos estudos macroeconômicos práticos'.
O Nobel foi concedido pelos trabalhos dos economistas para responder 'questões relativas à relação causal entre a política econômica e diferentes variáveis macroeconômicas como o Produto Interno Bruto (PIB), a inflação, o emprego e os investimentos', acrescenta a Academia.
Sims, que agradeceu o prêmio e disse ter se sentido 'nervoso' quando foi comunicado sobre o Nobel, também se referiu ao impacto de sua pesquisa, citando que 'suas maiores aplicações foram para os bancos centrais que trabalham para determinar os efeitos das políticas monetárias'.
'A política monetária tenta controlar a inflação, e como resultado disso as taxas de juros tendem a ser altas quando a inflação também é', explicou o economista.
Ele acrescentou que 'a principal contribuição deste trabalho é que proporciona uma maneira de verificar as relações entre taxas de juros e inflação'.
'Assim se pode ver o efeito que as mudanças nas políticas de juros produzem sobre os níveis de preços e na inflação, e separá-los da causalidade reversível que faz com que os bancos centrais reajam perante a inflação mudando as taxas de juros'.
Sargent, também de 68 anos, trabalha na Universidade de Nova York e é professor visitante em Princeton, onde desenvolve ferramentas para analisar os efeitos da política monetária na economia.
Sims assinalou também que há muitas outras pessoas que contribuíram para suas áreas de pesquisa, segundo o comunicado, no qual também diz que 'qualquer um que consiga o prêmio Nobel tem que se sentir um pouco envergonhado por ter sido eleito enquanto há tantas pessoas que contribuíram'.
A Universidade de Princeton destacou que Sims desenvolveu ferramentas estatísticas 'úteis para esclarecer os efeitos da política monetária na economia' e que foram utilizadas em muitos países. EFE