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Níveis de radiação seguiram baixos após acidente de Fukushima

De acordo com pesquisa, a radiação a que os japoneses foram expostos foram menores do que o limite considerado nocivo à saúde

"Em Fukushima e nas cidades vizinhas as doses efetivas estimadas estão abaixo dos níveis de referência estipulados internacionalmente", conclui o relatório (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 10h19.

Genebra - Os níveis de radiação que os japoneses foram expostos após o acidente da usina nuclear causado pelo terremoto e tsunami de 2011 foram menores do que o limite considerado nocivo à saúde, inclusive entre os habitantes de Fukushima .

Essa informação integra um relatório elaborado por um grupo de 30 especialistas convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O grupo analisou as doses de radiação encontradas nas pessoas que moravam em Fukushima (a mais de 20 quilômetros da central), assim como no resto dos japoneses, nos residentes de países vizinhos e em representantes do resto do mundo.

A conclusão do relatório é que nenhum destes grupos conta com níveis de radiação superiores aos limites que causam algum tipo de risco para saúde, sendo que estes índices são estabelecidos pela Comissão Internacional da Proteção à Radiação (ICRP).

A ICRP recomenda níveis de radiação abaixo da banda 20-100 msv (milisieverts), enquanto os maiores níveis de radiação encontrados em habitantes de Fukushima se limitaram a uma banda de 10-50 msv.

O sievert mede as doses de radiação absorvida pela matéria viva, e os milisieverts indicam os sintomas causados pela radiação acumulada durante um ano nos seres humanos.

"Em Fukushima e nas cidades vizinhas as doses efetivas estimadas estão abaixo dos níveis de referência estipulados internacionalmente", conclui o relatório.

O texto ainda assinala que as doses registradas nas cidades próximas a Fukushima, assim como no resto do Japão, "foram consideradas baixas".

Com exceção de duas localidades de Fukushima, onde os níveis foram de 10-50 msv, os números registrados no resto das localidades ficaram em 1-10 msv. Já nas cidades vizinhas, os níveis se situaram entre 0.1-10 msv.

No resto do mundo os níveis estimados foram menores a 0.01 msv e, no geral, "bastante menores" que o limite.

Os especialistas fizeram as medições com base na informação pública divulgada pelo Governo do Japão. A avaliação, por sua vez, levou em conta: a exposição externa das pessoas aos radionúclidos presentes no solo e os contidos em nuvens radioativas, a possível inalação dos radionúclidos e sua ingestão através de água ou da comida.

As conclusões do relatório são exclusivamente sobre os níveis de radiação e, por isso, não aborda todos os riscos para a saúde das pessoas que foram expostas. No entanto, a OMS convocou outro grupo de trabalho internacional para traçar essa avaliação. As conclusões deste amplo estudo serão divulgadas ainda neste ano.

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Genebra - Os níveis de radiação que os japoneses foram expostos após o acidente da usina nuclear causado pelo terremoto e tsunami de 2011 foram menores do que o limite considerado nocivo à saúde, inclusive entre os habitantes de Fukushima .

Essa informação integra um relatório elaborado por um grupo de 30 especialistas convocados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O grupo analisou as doses de radiação encontradas nas pessoas que moravam em Fukushima (a mais de 20 quilômetros da central), assim como no resto dos japoneses, nos residentes de países vizinhos e em representantes do resto do mundo.

A conclusão do relatório é que nenhum destes grupos conta com níveis de radiação superiores aos limites que causam algum tipo de risco para saúde, sendo que estes índices são estabelecidos pela Comissão Internacional da Proteção à Radiação (ICRP).

A ICRP recomenda níveis de radiação abaixo da banda 20-100 msv (milisieverts), enquanto os maiores níveis de radiação encontrados em habitantes de Fukushima se limitaram a uma banda de 10-50 msv.

O sievert mede as doses de radiação absorvida pela matéria viva, e os milisieverts indicam os sintomas causados pela radiação acumulada durante um ano nos seres humanos.

"Em Fukushima e nas cidades vizinhas as doses efetivas estimadas estão abaixo dos níveis de referência estipulados internacionalmente", conclui o relatório.

O texto ainda assinala que as doses registradas nas cidades próximas a Fukushima, assim como no resto do Japão, "foram consideradas baixas".

Com exceção de duas localidades de Fukushima, onde os níveis foram de 10-50 msv, os números registrados no resto das localidades ficaram em 1-10 msv. Já nas cidades vizinhas, os níveis se situaram entre 0.1-10 msv.

No resto do mundo os níveis estimados foram menores a 0.01 msv e, no geral, "bastante menores" que o limite.

Os especialistas fizeram as medições com base na informação pública divulgada pelo Governo do Japão. A avaliação, por sua vez, levou em conta: a exposição externa das pessoas aos radionúclidos presentes no solo e os contidos em nuvens radioativas, a possível inalação dos radionúclidos e sua ingestão através de água ou da comida.

As conclusões do relatório são exclusivamente sobre os níveis de radiação e, por isso, não aborda todos os riscos para a saúde das pessoas que foram expostas. No entanto, a OMS convocou outro grupo de trabalho internacional para traçar essa avaliação. As conclusões deste amplo estudo serão divulgadas ainda neste ano.

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