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Nike, Adidas e Levi´s vão criar índice verde

O projeto pretende avaliar o impacto ambiental dos produtos e desenvolver estratégias que incluem redução do consumo de energia e de água

Loja da Nike, nos EUA: empresa é uma das 33 gigantes que vão avaliar o impacto de suas roupas e calçados no meio ambiente. (BIA PARREIRAS)

Vanessa Barbosa

Publicado em 27 de junho de 2013 às 19h17.

São Paulo - Algumas das maiores marcas de vestuário do mundo, além de fabricantes de calçados e varejistas, estão trabalhando em conjunto para criar um índice de sustentabilidade capaz de avaliar o impacto ambiental dos produtos de vestuário, de roupas à calçados.

Lançado nesta terça, o Sustainable Apparel Coalition (SAC), no português, Coligação do Vestuário Sustentável, conta com empresas como Walmart, Gap, Levi Strauss, Nike, Marks & Spencer, Adidas, H&M e Timberland e outras 25 gigantes que, juntas, respondem por 60% do mercado de vestuário. Segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, o grupo possui dois objetivos a curto prazo.

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O primeiro é desenvolver estratégias de negócio para minimizar os impactos da produção industrial sobre o meio ambiente. Serão estudados mecanismos para reduzir a geração de resíduos, o consumo de energia, de água e de outros insumos, como produtos químicos.

Num segundo momento, as empresas pretendem estabelecer um padrão de produção sustentável, baseado em um índice verde que avalia o ciclo de vida dos produtos. A primeira versão dos indicadores deve sair no mês que vem e vai avaliar os materiais usados na fabricação, as embalagens, forma de transporte e outras categorias, como energia, emissão de gases de efeito estufa, consumo de água, uso de produtos tóxicos e geração de resíduos.

De acordo com o periódico, as empresas serão capazes de medir o seu desempenho, compará-los com seus pares, e receber orientações e recursos para que possam melhorar nas diversas etapas produtivas. A criação de uma etiqueta verde que atesta a qualidade de "sustentável" da roupa é a ambição máxima do projeto, mas deve demorar pelo menos cinco anos. Também fazem parte do projeto, organizações sem fins lucrativos, instituições acadêmicas e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

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