Nigéria não pode enfrentar sozinha grupo Boko Haram, diz ONU
Enviada da ONU convocou a Nigéria e ter mais disposição em relação à força militar regional criada no fim de 2014 por seis países da região
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h08.
Adis Abeba - A Nigéria não pode enfrentar sozinha o movimento islamita Boko Haram, declarou nesta quarta-feira a enviada especial da ONU para a região do Sahel, a etíope Hiroute Guebre Sellassie.
"É hora de agir e tomar consciência do risco que o Boko Haram representa para o conjunto do continente africano", explicou Sellassie à AFP.
A enviada da ONU convocou a Nigéria e ter mais disposição em relação à força militar regional criada no fim de 2014 por seis países da região.
Esta força demora a adquirir capacidade operacional devido às divergências entre a Nigéria, que perdeu a chefia em benefício do Chade, e seus vizinhos (Camarões, Chade, Níger e Benin).
"A Nigéria não pode resolver o problema sozinha. O Boko Haram não está confinado à Nigéria. Vemos uma avalanche de refugiados em direção a Níger, Camarões e inclusive ao Chade", declarou Hiroute Guebre Sellassie.
"O Sahel está cada vez mais afetado", acrescentou, citando um campo de treinamento do Boko Haram no norte do Mali.
A luta contra os islamitas nigerianos será um dos principais temas da cúpula de chefes de Estado da União Africana (UA), que começa na sexta-feira em Addis Abeba.
Mais de 13.000 pessoas morreram desde 2009 nos ataques do Boko Haram e nos combates com o exército nigeriano.
A violência também provocou o deslocamento de 1,5 milhão de habitantes.
Adis Abeba - A Nigéria não pode enfrentar sozinha o movimento islamita Boko Haram, declarou nesta quarta-feira a enviada especial da ONU para a região do Sahel, a etíope Hiroute Guebre Sellassie.
"É hora de agir e tomar consciência do risco que o Boko Haram representa para o conjunto do continente africano", explicou Sellassie à AFP.
A enviada da ONU convocou a Nigéria e ter mais disposição em relação à força militar regional criada no fim de 2014 por seis países da região.
Esta força demora a adquirir capacidade operacional devido às divergências entre a Nigéria, que perdeu a chefia em benefício do Chade, e seus vizinhos (Camarões, Chade, Níger e Benin).
"A Nigéria não pode resolver o problema sozinha. O Boko Haram não está confinado à Nigéria. Vemos uma avalanche de refugiados em direção a Níger, Camarões e inclusive ao Chade", declarou Hiroute Guebre Sellassie.
"O Sahel está cada vez mais afetado", acrescentou, citando um campo de treinamento do Boko Haram no norte do Mali.
A luta contra os islamitas nigerianos será um dos principais temas da cúpula de chefes de Estado da União Africana (UA), que começa na sexta-feira em Addis Abeba.
Mais de 13.000 pessoas morreram desde 2009 nos ataques do Boko Haram e nos combates com o exército nigeriano.
A violência também provocou o deslocamento de 1,5 milhão de habitantes.