Nicolás Maduro critica oposição e rejeita "coabitação"
Maduro afirmou que em uma conversa com o vice-presidente manifestou que "não é tempo de coabitação nem de convivência com a burguesia"
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 08h20.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou, nesta quinta-feira, que "não é tempo de coabitação" com a oposição, que conquistou a maioria qualificada no Parlamento nas eleições legislativas de domingo.
"Esta direita apenas se prepara para manter seu modelo de desestabilização e golpe continuado, utilizando a Constituição", disse Maduro ao fim do congresso extraordinário de Partido Socialista Unido (PSUV), convocado pelo presidente após a contundente derrota eleitoral na qual o chavismo obteve apenas um terço das 167 cadeiras do Parlamento.
O chefe de Estado venezuelano afirmou que em uma conversa com o vice-presidente, Jorge Arreaza, manifestou que "não é tempo de coabitação nem de convivência com a burguesia, nem com o imperialismo".
Antes das eleições, ele havia afirmado que convocaria um grande diálogo com os deputados eleitos.
Maduro, que atribui a derrota do governo nas urnas a uma "guerra econômica" provocada por setores da direita, empresários e o governo dos Estados Unidos, afirmou que sente estar "sozinho" na luta.
Ele convocou uma nova reunião política com membros do partido governista para discutir um modelo econômico socialista que não foi aplicado porque, disse, "ficou no papel".
O presidente venezuelano disse que é necessário "renovar muitas coisas", em primeiro lugar a economia.
A Venezuela deve fechar o ano, segundo cálculos privados, com uma inflação de 205%, uma escassez crônica de dois em cada três produtos básicos e com bilhões de dólares de dívidas comerciais com fornecedores.
Diante do quadro, que a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) atribui a um equivocado modelo econômico centralista estatal, Maduro afirmou que fará uma "contraofensiva revolucionária" no próximo ano e próximo trimestre.
"A frente econômica é a principal", disse.
Dois influentes ex-ministros do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), Jorge Giordani e Héctor Navarro, afirmaram que o país vive "uma verdadeira catástrofe" econômica e que o governo é o responsável pela derrota nas urnas.
Na terça-feira, Maduro pediu a renúncia dos ministros para a "reestruturação" do governo, mas sem detalhar a reforma.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou, nesta quinta-feira, que "não é tempo de coabitação" com a oposição, que conquistou a maioria qualificada no Parlamento nas eleições legislativas de domingo.
"Esta direita apenas se prepara para manter seu modelo de desestabilização e golpe continuado, utilizando a Constituição", disse Maduro ao fim do congresso extraordinário de Partido Socialista Unido (PSUV), convocado pelo presidente após a contundente derrota eleitoral na qual o chavismo obteve apenas um terço das 167 cadeiras do Parlamento.
O chefe de Estado venezuelano afirmou que em uma conversa com o vice-presidente, Jorge Arreaza, manifestou que "não é tempo de coabitação nem de convivência com a burguesia, nem com o imperialismo".
Antes das eleições, ele havia afirmado que convocaria um grande diálogo com os deputados eleitos.
Maduro, que atribui a derrota do governo nas urnas a uma "guerra econômica" provocada por setores da direita, empresários e o governo dos Estados Unidos, afirmou que sente estar "sozinho" na luta.
Ele convocou uma nova reunião política com membros do partido governista para discutir um modelo econômico socialista que não foi aplicado porque, disse, "ficou no papel".
O presidente venezuelano disse que é necessário "renovar muitas coisas", em primeiro lugar a economia.
A Venezuela deve fechar o ano, segundo cálculos privados, com uma inflação de 205%, uma escassez crônica de dois em cada três produtos básicos e com bilhões de dólares de dívidas comerciais com fornecedores.
Diante do quadro, que a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) atribui a um equivocado modelo econômico centralista estatal, Maduro afirmou que fará uma "contraofensiva revolucionária" no próximo ano e próximo trimestre.
"A frente econômica é a principal", disse.
Dois influentes ex-ministros do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), Jorge Giordani e Héctor Navarro, afirmaram que o país vive "uma verdadeira catástrofe" econômica e que o governo é o responsável pela derrota nas urnas.
Na terça-feira, Maduro pediu a renúncia dos ministros para a "reestruturação" do governo, mas sem detalhar a reforma.