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Nick Clegg nega envio de submarino nuclear às Malvinas

"Como meu colega da Argentina sabe, o Reino Unido ratificou o Protocolo da Zona Desnuclearizada", afirmou Clegg durante uma das sessões plenárias da cúpula

Nos últimos meses, o governo argentino tomou várias medidas para exercer pressão sobre o Reino Unido em relação às Malvinas (Ken Griffiths/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 14h04.

Seul - O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, declarou nesta terça-feira em Seul, onde participa da II Cúpula de Segurança Nuclear, que as suposições de que o Reino Unido enviou um submarino nuclear às Malvinas são "sem fundamentos".

"Como meu colega da Argentina sabe, o Reino Unido ratificou o Protocolo da Zona Desnuclearizada", afirmou Clegg durante uma das sessões plenárias da cúpula. Antes, o chanceler argentino, Héctor Timerman, chegou a se referir a essa questão acusando Londres de forma indireta.

Durante seu discurso na cúpula de Seul, Timerman afirmou que "uma potência extra regional" enviou um submarino com capacidade de transportar armas nucleares para uma região "cuja soberania é objeto de disputa reconhecida pelas Nações Unidas".

O chanceler argentino lembrou que seu país, junto ao Brasil, "conforma o eixo sobre o qual se constrói a desnuclearização do Atlântico Sul" e "não se deve utilizar a dissuasão nuclear contra países que renunciaram as armas de destruição em massa".

Em fevereiro, diante da ONU, Timerman acusou o Reino Unido de ter enviado armas nucleares no Atlântico Sul utilizando suas bases militares na região.

O chefe da diplomacia argentina assinalou então que o Governo britânico enviou à região um submarino nuclear com capacidade para transportar armamento nuclear durante um recente desdobramento nas Ilhas Malvinas.

"Os países que não possuem essas ferramentas de destruição devem ter a certeza que em nenhum momento seremos ameaçados pelos arsenais nucleares para proteger interesses anacrônicos", insistiu nesta terça o chanceler argentino.

A tensão entre o Reino Unido e Argentina pela disputa da soberania das Ilhas Malvinas, também exposta durante a Cúpula de Segurança Nuclear, deve se estender pelo menos até o próximo 2 de abril, data em que a guerra entre os dois países completa 30 anos.

Nos últimos meses, o governo argentino tomou várias medidas para exercer pressão sobre o Reino Unido em relação às Malvinas, como bloquear, junto com outros países do Mercosul, a entrada de navios com bandeira malvinense em seus portos.

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Seul - O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, declarou nesta terça-feira em Seul, onde participa da II Cúpula de Segurança Nuclear, que as suposições de que o Reino Unido enviou um submarino nuclear às Malvinas são "sem fundamentos".

"Como meu colega da Argentina sabe, o Reino Unido ratificou o Protocolo da Zona Desnuclearizada", afirmou Clegg durante uma das sessões plenárias da cúpula. Antes, o chanceler argentino, Héctor Timerman, chegou a se referir a essa questão acusando Londres de forma indireta.

Durante seu discurso na cúpula de Seul, Timerman afirmou que "uma potência extra regional" enviou um submarino com capacidade de transportar armas nucleares para uma região "cuja soberania é objeto de disputa reconhecida pelas Nações Unidas".

O chanceler argentino lembrou que seu país, junto ao Brasil, "conforma o eixo sobre o qual se constrói a desnuclearização do Atlântico Sul" e "não se deve utilizar a dissuasão nuclear contra países que renunciaram as armas de destruição em massa".

Em fevereiro, diante da ONU, Timerman acusou o Reino Unido de ter enviado armas nucleares no Atlântico Sul utilizando suas bases militares na região.

O chefe da diplomacia argentina assinalou então que o Governo britânico enviou à região um submarino nuclear com capacidade para transportar armamento nuclear durante um recente desdobramento nas Ilhas Malvinas.

"Os países que não possuem essas ferramentas de destruição devem ter a certeza que em nenhum momento seremos ameaçados pelos arsenais nucleares para proteger interesses anacrônicos", insistiu nesta terça o chanceler argentino.

A tensão entre o Reino Unido e Argentina pela disputa da soberania das Ilhas Malvinas, também exposta durante a Cúpula de Segurança Nuclear, deve se estender pelo menos até o próximo 2 de abril, data em que a guerra entre os dois países completa 30 anos.

Nos últimos meses, o governo argentino tomou várias medidas para exercer pressão sobre o Reino Unido em relação às Malvinas, como bloquear, junto com outros países do Mercosul, a entrada de navios com bandeira malvinense em seus portos.

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