Netanyahu: Israel não pode confiar em nenhum país sobre Irã
Primeiro-ministro israelense disse que não deixará destino da questão nuclear na mão de outros países, mesmo que sejam "nossos melhores amigos"
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2013 às 16h16.
São Paulo - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que Israel não pode de forma alguma "deixar seu destino nas mãos de outros países", mesmo que sejam seus "melhores amigos", diante da questão nuclear iraniana, ao iniciar a celebração anual da Shoah.
"Nós apreciamos os esforços da comunidade internacional para impedir o programa nuclear do Irã, mas de jeito nenhum deixaremos nosso destino nas mãos de outros países, mesmo que sejam nossos melhores amigos", declarou Netanyahu durante um discurso em Jerusalém na véspera do dia em memória do genocídio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Essa declaração foi feita no momento em que o secretário de Estado americano, John Kerry, visita Israel.
Em uma viagem anterior à Turquia, o secretário de Estado americano havia advertido ao Irã de que o tempo está se esgotando nas negociações entre as grandes potências e Teerã sobre seu polêmico programa nuclear, depois de dois dias de negociações em Almaty (Cazaquistão) entre o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido mais a Alemanha) e o Irã sem que ambas as partes tenham conseguido aproximar suas posições.
"Não é um processo sem fim (...) no qual podemos conversar à vontade", advertiu Kerry.
São Paulo - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que Israel não pode de forma alguma "deixar seu destino nas mãos de outros países", mesmo que sejam seus "melhores amigos", diante da questão nuclear iraniana, ao iniciar a celebração anual da Shoah.
"Nós apreciamos os esforços da comunidade internacional para impedir o programa nuclear do Irã, mas de jeito nenhum deixaremos nosso destino nas mãos de outros países, mesmo que sejam nossos melhores amigos", declarou Netanyahu durante um discurso em Jerusalém na véspera do dia em memória do genocídio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Essa declaração foi feita no momento em que o secretário de Estado americano, John Kerry, visita Israel.
Em uma viagem anterior à Turquia, o secretário de Estado americano havia advertido ao Irã de que o tempo está se esgotando nas negociações entre as grandes potências e Teerã sobre seu polêmico programa nuclear, depois de dois dias de negociações em Almaty (Cazaquistão) entre o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido mais a Alemanha) e o Irã sem que ambas as partes tenham conseguido aproximar suas posições.
"Não é um processo sem fim (...) no qual podemos conversar à vontade", advertiu Kerry.