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Netanyahu e Ehud Barak buscam maioria para atacar Irã, diz jornal

Grande parte do Conselho de Ministros de Israel é contrário ao ataqueao programa nuclear iraniano

Primeiro-ministro israelense e titular da defesa buscam apoio para um possível ataque ao Irã (Gali Tibbon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2011 às 08h55.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu titular da Defesa, Ehud Barak, tentam alcançar a maioria dentro do Conselho de Ministros para levar adiante um ataque contra o programa nuclear do Irã , afirma nesta quarta-feira o jornal 'Ha'aretz'.

De acordo com uma importante fonte oficial, os ministros que se opõem a um ataque deste tipo têm ligeira maioria e por isso Netanyahu e Barak tentam persuadir os demais.

Recentemente, uniu-se ao grupo que apoia uma ação militar o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, quem até então resistia pelas possíveis repercussões que a operação traria.

O tema do Irã ganhou destaque na sexta-feira depois que o colunista Nahum Barnea do jornal 'Yedioth Ahronoth' abordou a questão da pressão interna dentro do Governo para lançar um ataque em artigo de opinião sob o título de 'Pressão atômica'.

O assunto dominou a sessão inaugural de inverno do Parlamento na última segunda-feira.

Israel vê o Irã como um dos principais problemas regionais por ameaças do passado feitas pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

'Um Irã nuclear constituirá uma grave ameaça para o Oriente Médio e para o mundo inteiro, e certamente é uma ameaça direta e grave para nós', ressaltou Netanyahu em seu discurso.

Barak rejeitou a postura de precaução de alguns políticos (muitos do mesmo Governo) que advertem sobre as consequências que teria uma guerra com esse país.

'Sou contrário a intimidação e ao (argumento) de que Israel pode ser destruído pelo Irã', sustentou.

Em seus discursos nenhum dos dois descartou a opção militar contra o programa nuclear iraniano, que não conta com maioria dentro do Conselho de Ministros.

Ministros e diplomatas disseram ao jornal que o próximo relatório da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA), de 8 de novembro, terá efeito decisivo nas decisões de Israel. EFE

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Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu titular da Defesa, Ehud Barak, tentam alcançar a maioria dentro do Conselho de Ministros para levar adiante um ataque contra o programa nuclear do Irã , afirma nesta quarta-feira o jornal 'Ha'aretz'.

De acordo com uma importante fonte oficial, os ministros que se opõem a um ataque deste tipo têm ligeira maioria e por isso Netanyahu e Barak tentam persuadir os demais.

Recentemente, uniu-se ao grupo que apoia uma ação militar o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, quem até então resistia pelas possíveis repercussões que a operação traria.

O tema do Irã ganhou destaque na sexta-feira depois que o colunista Nahum Barnea do jornal 'Yedioth Ahronoth' abordou a questão da pressão interna dentro do Governo para lançar um ataque em artigo de opinião sob o título de 'Pressão atômica'.

O assunto dominou a sessão inaugural de inverno do Parlamento na última segunda-feira.

Israel vê o Irã como um dos principais problemas regionais por ameaças do passado feitas pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

'Um Irã nuclear constituirá uma grave ameaça para o Oriente Médio e para o mundo inteiro, e certamente é uma ameaça direta e grave para nós', ressaltou Netanyahu em seu discurso.

Barak rejeitou a postura de precaução de alguns políticos (muitos do mesmo Governo) que advertem sobre as consequências que teria uma guerra com esse país.

'Sou contrário a intimidação e ao (argumento) de que Israel pode ser destruído pelo Irã', sustentou.

Em seus discursos nenhum dos dois descartou a opção militar contra o programa nuclear iraniano, que não conta com maioria dentro do Conselho de Ministros.

Ministros e diplomatas disseram ao jornal que o próximo relatório da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA), de 8 de novembro, terá efeito decisivo nas decisões de Israel. EFE

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