Netanyahu critica declarações de Kerry sobre boicote
"As tentativas de boicotar o Estado de Israel são imorais e injustificáveis. Não alcançarão seus objetivos", afirmou Netanyahu no conselho de ministros semanal
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2014 às 14h02.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou neste domingo as declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, sobre os riscos de um boicote a Israel, caso o Estado hebreu não conclua rapidamente um acordo de paz com os palestinos.
"As tentativas de boicotar o Estado de Israel são imorais e injustificáveis. Não alcançarão seus objetivos", afirmou Netanyahu no conselho de ministros semanal.
"Em primeiro lugar, estas tentativas permitem aos dirigentes palestinos permanecer em suas posições intransigentes e afastam desta maneira a paz", criticou Netanyahu.
"Em segundo lugar, nenhuma pressão fará com que abandone os interesses vitais do Estado de Israel, em especial a segurança dos cidadãos israelenses", completou.
Durante uma conferência internacional sobre segurança em Munique (Alemanha), o chefe da diplomacia americana destacou as consequências para a economia israelense de um movimento de boicote internacional contra Israel.
"Há uma campanha crescente para deslegitimar Israel. As pessoas estão muito receptivas. Ouvimos falar de boicotes e de outros tipos de coisas. Tudo isto ajustará a situação?", questionou Kerry, antes de repetir que o 'status quo' no conflito entre israelenses e palestinos é "insuportável" e "ilusório".
O secretário de Estado americano, que retomou as negociações entre Israel e os palestinos em julho de 2013, após três anos de paralisia, tem dificuldades para aproximar a posição dos dois lados, apesar das várias viagens à região.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou neste domingo as declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, sobre os riscos de um boicote a Israel, caso o Estado hebreu não conclua rapidamente um acordo de paz com os palestinos.
"As tentativas de boicotar o Estado de Israel são imorais e injustificáveis. Não alcançarão seus objetivos", afirmou Netanyahu no conselho de ministros semanal.
"Em primeiro lugar, estas tentativas permitem aos dirigentes palestinos permanecer em suas posições intransigentes e afastam desta maneira a paz", criticou Netanyahu.
"Em segundo lugar, nenhuma pressão fará com que abandone os interesses vitais do Estado de Israel, em especial a segurança dos cidadãos israelenses", completou.
Durante uma conferência internacional sobre segurança em Munique (Alemanha), o chefe da diplomacia americana destacou as consequências para a economia israelense de um movimento de boicote internacional contra Israel.
"Há uma campanha crescente para deslegitimar Israel. As pessoas estão muito receptivas. Ouvimos falar de boicotes e de outros tipos de coisas. Tudo isto ajustará a situação?", questionou Kerry, antes de repetir que o 'status quo' no conflito entre israelenses e palestinos é "insuportável" e "ilusório".
O secretário de Estado americano, que retomou as negociações entre Israel e os palestinos em julho de 2013, após três anos de paralisia, tem dificuldades para aproximar a posição dos dois lados, apesar das várias viagens à região.