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Negociadores foram espionados por militares colombianos

A escuta foi comandada por um capitão do Batalhão de Inteligência Técnica do Exército Número 1, informou revista, que não revelou o nome do oficial

Membro das Farc: "Pedi ao comandante que investigue a situação de supostos grampos da equipe equipe negociadora em Havana", escreveu ministro no Twitter (Luis Robayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 11h18.

Bogotá - O ministro da Defesa da Colômbia , Juan Carlos Pinzón, ordenou nesta terça-feira que seja investigado se os negociadores do governo no diálogo de paz com as Farc foram espionados por militares, como afirmou a revista "Semana".

"Pedi ao comandante (do Exército, general Juan Pablo Rodríguez) que investigue a situação de supostos grampos da equipe equipe negociadora em Havana", escreveu o ministro em sua conta no Twitter.

Segundo a revista, que durante 15 meses investigou o caso, desde um quarto em um restaurante popular e um centro de aprendizagem de informática de Bogotá foram monitoradas as comunicações privadas "de alguns dos integrantes da equipe negociadora do governo".

Entre as pessoas supostamente espionadas estavam o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle; o alto comissário de Paz, Sergio Jaramillo, e o diretor da Agência Colombiana para a Reintegração (ACR), Alejandro Eder, assim como líderes de esquerda, revelou à revista uma das fontes.

A escuta foi comandada por um capitão do Batalhão de Inteligência Técnica do Exército Número 1 (Bitec-1), acrescentou a revista, que não revelou o nome do oficial.

Segundo a investigação, os locais usados como fachada funcionavam desde 12 de setembro de 2012, oito dias depois que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, confirmou que seu governo tinha iniciado contatos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para negociar um acordo de paz.

As negociações começaram formalmente na capital cubana em 19 de novembro de 2012 e atualmente estão no terceiro ponto de discussão da agenda, sobre drogas ilícitas.

Durante a investigação, a revista consultou mais de 25 fontes, entre elas agências de inteligência americanas, altos comandantes do exército colombiano, militares de inteligência e contrainteligência, altos funcionários do Estado, entre outros.

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Bogotá - O ministro da Defesa da Colômbia , Juan Carlos Pinzón, ordenou nesta terça-feira que seja investigado se os negociadores do governo no diálogo de paz com as Farc foram espionados por militares, como afirmou a revista "Semana".

"Pedi ao comandante (do Exército, general Juan Pablo Rodríguez) que investigue a situação de supostos grampos da equipe equipe negociadora em Havana", escreveu o ministro em sua conta no Twitter.

Segundo a revista, que durante 15 meses investigou o caso, desde um quarto em um restaurante popular e um centro de aprendizagem de informática de Bogotá foram monitoradas as comunicações privadas "de alguns dos integrantes da equipe negociadora do governo".

Entre as pessoas supostamente espionadas estavam o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle; o alto comissário de Paz, Sergio Jaramillo, e o diretor da Agência Colombiana para a Reintegração (ACR), Alejandro Eder, assim como líderes de esquerda, revelou à revista uma das fontes.

A escuta foi comandada por um capitão do Batalhão de Inteligência Técnica do Exército Número 1 (Bitec-1), acrescentou a revista, que não revelou o nome do oficial.

Segundo a investigação, os locais usados como fachada funcionavam desde 12 de setembro de 2012, oito dias depois que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, confirmou que seu governo tinha iniciado contatos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para negociar um acordo de paz.

As negociações começaram formalmente na capital cubana em 19 de novembro de 2012 e atualmente estão no terceiro ponto de discussão da agenda, sobre drogas ilícitas.

Durante a investigação, a revista consultou mais de 25 fontes, entre elas agências de inteligência americanas, altos comandantes do exército colombiano, militares de inteligência e contrainteligência, altos funcionários do Estado, entre outros.

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