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Negociações sobre programa nuclear iraniano são retomadas

As grandes potências e o Irã retomaram em Genebra as negociações sobre o controverso programa nuclear iraniano

O presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani: eleição de Rohani renovou as expectativas após anos de um diálogo infrutífero com grandes potências (Atta Kenare/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h22.

Genebra - As grandes potências e o Irã retomaram nesta terça-feira em Genebra as negociações sobre o controverso programa nuclear iraniano, com o objetivo de impulsionar o diálogo com um mapa do caminho, em um clima de otimismo.

A chegada ao poder do novo presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani , que multiplicou os gestos de abertura em direção ao Ocidente e, em particular, em direção aos Estados Unidos, renovou as expectativas após anos de um diálogo infrutífero.

A delegação iraniana apresentou na manhã desta terça-feira uma proposta, segundo Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que preside as negociações.

"Os iranianos fizeram uma apresentação 'powerpoint' de sua proposta no início de sua reunião, o que levou uma hora", declarou Mann.

O porta-voz não forneceu detalhes sobre o conteúdo da proposta, mas indicou que, para a União Europeia (UE), "a bola está no campo iraniano".

Desde a eleição de Rohani, há sinais de que Teerã quer se comprometer em negociações, ser mais transparente. A prova seria que façam verdadeiros progressos nestas negociações", afirmou Mann.

As negociações, de dois dias, ocorrem entre diretores políticos das chancelarias ou vice-ministros das Relações Exteriores do Irã e do grupo 5+1, formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China), junto à Alemanha.

De acordo com as escassas indicações divulgadas pelos iranianos, o objetivo seria chegar a um acordo em menos de um ano, com uma primeira etapa em um ou dois meses. O chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, já evocou a necessidade de organizar rapidamente uma nova reunião em nível ministerial.

Pela primeira vez, a delegação americana, liderada pela secretária de Estado adjunta em Assuntos Políticos, Wendy Sherman, está acompanhada de responsáveis pelas sanções econômicas contra o Irã, uma política que afeta fortemente a economia do país persa.

Especialistas americanos interpretam a presença destas autoridades como um sinal de abertura de Washington.

O Ocidente e Israel suspeitam que o Irã tem um objetivo militar por trás de seu programa nuclear civil e temem que o Irã enriqueça urânio a um nível suficiente para fabricar uma bomba atômica.

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Genebra - As grandes potências e o Irã retomaram nesta terça-feira em Genebra as negociações sobre o controverso programa nuclear iraniano, com o objetivo de impulsionar o diálogo com um mapa do caminho, em um clima de otimismo.

A chegada ao poder do novo presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani , que multiplicou os gestos de abertura em direção ao Ocidente e, em particular, em direção aos Estados Unidos, renovou as expectativas após anos de um diálogo infrutífero.

A delegação iraniana apresentou na manhã desta terça-feira uma proposta, segundo Michael Mann, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que preside as negociações.

"Os iranianos fizeram uma apresentação 'powerpoint' de sua proposta no início de sua reunião, o que levou uma hora", declarou Mann.

O porta-voz não forneceu detalhes sobre o conteúdo da proposta, mas indicou que, para a União Europeia (UE), "a bola está no campo iraniano".

Desde a eleição de Rohani, há sinais de que Teerã quer se comprometer em negociações, ser mais transparente. A prova seria que façam verdadeiros progressos nestas negociações", afirmou Mann.

As negociações, de dois dias, ocorrem entre diretores políticos das chancelarias ou vice-ministros das Relações Exteriores do Irã e do grupo 5+1, formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China), junto à Alemanha.

De acordo com as escassas indicações divulgadas pelos iranianos, o objetivo seria chegar a um acordo em menos de um ano, com uma primeira etapa em um ou dois meses. O chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, já evocou a necessidade de organizar rapidamente uma nova reunião em nível ministerial.

Pela primeira vez, a delegação americana, liderada pela secretária de Estado adjunta em Assuntos Políticos, Wendy Sherman, está acompanhada de responsáveis pelas sanções econômicas contra o Irã, uma política que afeta fortemente a economia do país persa.

Especialistas americanos interpretam a presença destas autoridades como um sinal de abertura de Washington.

O Ocidente e Israel suspeitam que o Irã tem um objetivo militar por trás de seu programa nuclear civil e temem que o Irã enriqueça urânio a um nível suficiente para fabricar uma bomba atômica.

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