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Navio chinês agiu de forma irresponsável, dizem EUA

No começo de dezembro uma embarcação chinesa quase colidiu com o navio militar norte-americano no mar do Sul da China

Navio da Guarda Costeira chinesa: incidente marítimo ocorreu depois de Pequim declarar uma nova zona de identificação aérea mais ao norte, no mar do Leste da China, o que motivou críticas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 08h50.

Washington - O comportamento da China numa quase colisão marítima no mar do Sul da China "não ajudou" e foi "irresponsável", disse o secretário norte-americano de Defesa, Chuck Hagel, alertando contra incidentes que agravem a tensão bilateral.

"Essa ação dos chineses, manobrando seu navio cem jardas à frente do (navio norte-americano USS) Cowpens, não foi uma ação responsável. Não ajudou, foi irresponsável", disse Hagel a jornalistas no Pentágono, na quinta-feira.

Na quarta-feira, a China admitiu que no começo de dezembro uma embarcação chinesa quase colidiu com o navio militar norte-americano no mar do Sul da China.

A China alega que o barco estava realizando "patrulhas normais" quando encontrou o cruzador dos EUA, e a agência oficial de notícias chinesa acusou os EUA de fazerem uma provocação deliberada. Já a versão dos EUA é diferente -- de que o USS Cowpens precisou fazer uma manobra evasiva para evitar a colisão.

Questionada sobre as declarações de Hagel, a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse: "Para que os militares dos EUA e os chineses mantenham uma relação estável e saudável que seja benéfica para ambos os países, os dois lados devem se empenhar ao máximo em encontrar o outro no meio do caminho".

O incidente marítimo ocorreu depois de Pequim declarar uma nova zona de identificação aérea mais ao norte, no mar do Leste da China, o que motivou críticas dos EUA, do Japão e da Coreia do Sul.


Especialistas dizem que esse incidente foi o mais sério encontro marítimo entre EUA e China no mar do Sul da China desde 2009.

Hagel disse que incidentes "incendiários" desse tipo têm o potencial de causarem um "erro de cálculo".

"Precisamos trabalhar para adotar algum tipo de mecanismo na Ásia-Pacífico e com a China... para podermos desarmar algumas dessas questões quando elas ocorrerem", afirmou.

O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos EUA, disse a jornalistas que não houve mudanças nas regras de abordagem passadas às forças norte-americanas naquela região, a fim de evitar confrontos com a China.

"Mas o que fazemos constantemente é permanecermos alertas para mudanças no ambiente", disse Dempsey. "Há épocas que são mais sensíveis do que outras, e estamos num período de elevada sensibilidade. E pode contar que nossos marinheiros e aviadores estão cientes disso."

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"Essa ação dos chineses, manobrando seu navio cem jardas à frente do (navio norte-americano USS) Cowpens, não foi uma ação responsável. Não ajudou, foi irresponsável", disse Hagel a jornalistas no Pentágono, na quinta-feira.

Na quarta-feira, a China admitiu que no começo de dezembro uma embarcação chinesa quase colidiu com o navio militar norte-americano no mar do Sul da China.

A China alega que o barco estava realizando "patrulhas normais" quando encontrou o cruzador dos EUA, e a agência oficial de notícias chinesa acusou os EUA de fazerem uma provocação deliberada. Já a versão dos EUA é diferente -- de que o USS Cowpens precisou fazer uma manobra evasiva para evitar a colisão.

Questionada sobre as declarações de Hagel, a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse: "Para que os militares dos EUA e os chineses mantenham uma relação estável e saudável que seja benéfica para ambos os países, os dois lados devem se empenhar ao máximo em encontrar o outro no meio do caminho".

O incidente marítimo ocorreu depois de Pequim declarar uma nova zona de identificação aérea mais ao norte, no mar do Leste da China, o que motivou críticas dos EUA, do Japão e da Coreia do Sul.


Especialistas dizem que esse incidente foi o mais sério encontro marítimo entre EUA e China no mar do Sul da China desde 2009.

Hagel disse que incidentes "incendiários" desse tipo têm o potencial de causarem um "erro de cálculo".

"Precisamos trabalhar para adotar algum tipo de mecanismo na Ásia-Pacífico e com a China... para podermos desarmar algumas dessas questões quando elas ocorrerem", afirmou.

O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos EUA, disse a jornalistas que não houve mudanças nas regras de abordagem passadas às forças norte-americanas naquela região, a fim de evitar confrontos com a China.

"Mas o que fazemos constantemente é permanecermos alertas para mudanças no ambiente", disse Dempsey. "Há épocas que são mais sensíveis do que outras, e estamos num período de elevada sensibilidade. E pode contar que nossos marinheiros e aviadores estão cientes disso."

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