Nasce grupo radical com ex-combatentes da Síria e do Iraque
Fonte acrescentou que jihadistas de Argélia e Tunísia também integram o grupo, que nega qualquer vínculo com o Ansar al Sharia
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2014 às 15h28.
Trípoli - Ex-combatentes na Síria e no Iraque formaram uma nova milícia radical denominada "Al Galuo (o extremismo)" na cidade de Derna, situada ao norte da cidade de Benghazi, na Líbia , informou nesta segunda-feira para a Agência Efe uma fonte de segurança.
A fonte acrescentou que jihadistas de Argélia e Tunísia também integram o grupo, que nega qualquer vínculo com o Ansar al Sharia (Partidários da Lei Islâmica), criado após a queda da ditadura de Muammar Kadafi e uma das principais organizações islamitas ativas na Líbia.
A "Al Galuo", acrescentou a fonte, é especializada em atos de vandalismo e assassinatos por encomenda e já é muito conhecida em Derna, onde não conta com a simpatia dos moradores.
Na semana passada, um troca de tiros nessa cidade envolvendo a Al Galuo e a milícia de Abu Salim al Hanuchi causou a morte de cinco soldados fiéis ao general rebelde Khalifa Hafter, que recorreu às armas em maio contra as milícias islamitas estabelecidas em Benghazi.
Desde a queda de Kadafi em 2011, a Líbia se transformou em cenário de diversos enfrentamentos entre facções tribais que causaram a morte de milhares de pessoas.
Trípoli - Ex-combatentes na Síria e no Iraque formaram uma nova milícia radical denominada "Al Galuo (o extremismo)" na cidade de Derna, situada ao norte da cidade de Benghazi, na Líbia , informou nesta segunda-feira para a Agência Efe uma fonte de segurança.
A fonte acrescentou que jihadistas de Argélia e Tunísia também integram o grupo, que nega qualquer vínculo com o Ansar al Sharia (Partidários da Lei Islâmica), criado após a queda da ditadura de Muammar Kadafi e uma das principais organizações islamitas ativas na Líbia.
A "Al Galuo", acrescentou a fonte, é especializada em atos de vandalismo e assassinatos por encomenda e já é muito conhecida em Derna, onde não conta com a simpatia dos moradores.
Na semana passada, um troca de tiros nessa cidade envolvendo a Al Galuo e a milícia de Abu Salim al Hanuchi causou a morte de cinco soldados fiéis ao general rebelde Khalifa Hafter, que recorreu às armas em maio contra as milícias islamitas estabelecidas em Benghazi.
Desde a queda de Kadafi em 2011, a Líbia se transformou em cenário de diversos enfrentamentos entre facções tribais que causaram a morte de milhares de pessoas.