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"Não" à independência escocesa ganharia por 47% contra 42%

Em um estudo da mesma companhia publicado há dois meses, os partidários da união eram 46%, os independentistas 42%

Primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron,fez um discurso em Edimburgo e pediu aos escoceses que mantenham à "família" britânica unida (Paul Hackett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 17h11.

Londres - Exatamente 47,6% dos escoceses votariam contra a independência no referendo do próximo dia 18, enquanto 42,4% votariam a favor, conforme uma pesquisa elaborada pela empresa Survation, que entrevistou mil pessoas, e divulgada nesta quarta-feira pelo jornal escocês "Daily Record".

A pesquisa foi publicada no mesmo dia em que os dirigentes dos três principais políticos britânicos - conservadores, trabalhistas e liberaldemcratas -, contrários à cisão, se uniram e foram à Escócia para intensificar a campanha perante o avanço da opção independentista nas pesquisas .

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Em um estudo da mesma companhia publicado há dois meses, os partidários da união eram 46%, os independentistas 42%, e os indecisos, que atualmente são 10%, eram 13%. No fim de semana passado, uma pesquisa da empresa YouGov deu pela primeira vez uma ligeira vantagem aos partidários do "sim" (51% contra 49%). Já na terça-feira, outro estudo, da TNS, previa uma vitória do "não" por uma margem de 1%.

Perante o avanço dos partidários da separação, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, alterou sua agenda de hoje para fazer um discurso em Edimburgo e pedir aos escoceses que mantenham à "família" britânica unida.

"Me importo muito com este extraordinário país, este Reino Unido que construímos juntos. Ficaria com o coração partido se esta família de nações que reunimos fosse separada", disse Cameron.

Também foram à Escócia Nick Clegg, o vice-presidente liberal-democrata, e Ed Miliband, o líder da oposição trabalhista.

"Fiquem conosco. Porque juntos somos mais fortes. Porque juntos podemos mudar o Reino Unido", disse o dirigente do Partido Trabalhista.

Clegg, por sua vez, ressaltou os "enormes riscos e incertezas desse salto à escuridão que é a independência" e a "certeza da mudança e de mais poderes para a Escócia", caso continue junto às nações que formam é o Reino Unido.

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