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Amanda Knox e ex-namorado são condenados em novo julgamento

Casal foi considerado pelo assassinato da britânica Meredith Kercher, em um novo julgamento que reverteu um recurso apresentado

Estudante americana Amanda Knox: veredicto, depois de 12 horas de deliberações, confirmou a condenação original de Amanda e Sollecito em 2009 (Tiziana Fabi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 20h30.

Florença - A estudante norte-americana Amanda Knox e seu ex-namorado italiano Raffaele Sollecito foram considerados culpados pela segunda vez nesta quinta-feira pelo assassinato da britânica Meredith Kercher, em 2007, em um novo julgamento que reverteu um recurso apresentado anteriormente.

O veredicto, depois de 12 horas de deliberações, confirmou a condenação original de Amanda e Sollecito em 2009. A sentença de Amanda foi aumentada para 28 anos e 6 meses e a de Sollecito, para 25 anos. Ela não compareceu ao novo julgamento, no entanto, pois voltou para os Estados Unidos depois da apelação anterior, em que foi absolvida.

Depois do veredicto, ela declarou ter ficado assustada e entristecida pelo veredicto, que qualificou como "injusto".

"Tendo sido considerada inocente antes, eu esperava mais do sistema judicial italiano. A evidência e a teoria acusatória não justificam um veredicto de culpa para além de uma dúvida razoável", disse Amanda em um comunicado divulgado por seu porta-voz.

"Nós não sabíamos o que esperar. Ainda estamos em estado de choque", disse Stephanie Kercher, irmã de Meredith, depois da leitura da sentença.

A advogada de Sollecito, Giulia Bongiorno, confirmou que seu cliente vai apelar à mais alta corte da Itália, e o advogado de Amanda, Carlo Dalla Vedova, disse que estava "perplexo". O tribunal vai publicar as razões de seu veredicto dentro de 90 dias.

Se as apelações finais forem acolhidas, nem Amanda nem Sollecito irão para a prisão enquanto a mais alta corte da Itália não pronunciar seu veredicto.

Amanda teria de ser extraditada para cumprir a pena. A corte proibiu Sollecito de deixar a Itália.

Meredith, de 21 anos, foi encontrada morta a facadas em seu quarto no apartamento que dividia com Amanda na cidade de Perúgia, na Umbria, em 2007, onde ambas estudavam.

Os investigadores logo apontaram Amanda e Sollecito como suspeitos, concluindo que os dois mataram a britânica em um jogo sexual que deu errado. Ambos foram condenados em 2009 e passaram quatro anos na prisão.

Eles foram soltos após uma apelação, mas no ano passado a mais alta corte da Itália anulou o veredicto de absolvição por "inconsistências" e ordenou um novo julgamento da apelação. Foi esse o julgamento concluído nesta quinta-feira.

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O veredicto, depois de 12 horas de deliberações, confirmou a condenação original de Amanda e Sollecito em 2009. A sentença de Amanda foi aumentada para 28 anos e 6 meses e a de Sollecito, para 25 anos. Ela não compareceu ao novo julgamento, no entanto, pois voltou para os Estados Unidos depois da apelação anterior, em que foi absolvida.

Depois do veredicto, ela declarou ter ficado assustada e entristecida pelo veredicto, que qualificou como "injusto".

"Tendo sido considerada inocente antes, eu esperava mais do sistema judicial italiano. A evidência e a teoria acusatória não justificam um veredicto de culpa para além de uma dúvida razoável", disse Amanda em um comunicado divulgado por seu porta-voz.

"Nós não sabíamos o que esperar. Ainda estamos em estado de choque", disse Stephanie Kercher, irmã de Meredith, depois da leitura da sentença.

A advogada de Sollecito, Giulia Bongiorno, confirmou que seu cliente vai apelar à mais alta corte da Itália, e o advogado de Amanda, Carlo Dalla Vedova, disse que estava "perplexo". O tribunal vai publicar as razões de seu veredicto dentro de 90 dias.

Se as apelações finais forem acolhidas, nem Amanda nem Sollecito irão para a prisão enquanto a mais alta corte da Itália não pronunciar seu veredicto.

Amanda teria de ser extraditada para cumprir a pena. A corte proibiu Sollecito de deixar a Itália.

Meredith, de 21 anos, foi encontrada morta a facadas em seu quarto no apartamento que dividia com Amanda na cidade de Perúgia, na Umbria, em 2007, onde ambas estudavam.

Os investigadores logo apontaram Amanda e Sollecito como suspeitos, concluindo que os dois mataram a britânica em um jogo sexual que deu errado. Ambos foram condenados em 2009 e passaram quatro anos na prisão.

Eles foram soltos após uma apelação, mas no ano passado a mais alta corte da Itália anulou o veredicto de absolvição por "inconsistências" e ordenou um novo julgamento da apelação. Foi esse o julgamento concluído nesta quinta-feira.

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