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Na propaganda, Dilma critica PSDB e Aécio aposta em mudança

Na volta do horário eleitoral, a presidente Dilma Rousseff criticou seu adversário, enquanto Aécio Neves insistiu no desejo de mudança

Dilma Rousseff e Aécio Neves nas eleições: propaganda se estenderá até 24 de outubro (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 14h22.

São Paulo - No retorno da propaganda política gratuita em rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff , candidata à reeleição pelo PT, usou seu tempo para criticar o adversário Aécio Neves , o PSDB e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, enquanto o rival insistiu no "desejo de mudança".

O primeiro bloco de dez minutos correspondeu a Dilma, primeira colocada nas eleições de domingo com 41,59% dos votos, que dedicou boa parte de seu tempo para críticas contundentes aos tucanos.

"Não faço ataques pessoais ao candidato adversário, mas é fato que ele representa um modelo que quebrou o país três vezes", afirmou a petista, ressaltando ainda que o governo de FHC "se curvou o FMI" e "esqueceu os mais pobres".

"Minha candidatura representa uma luta contra esse passado que o candidato tanto defende", salientou Dilma, que cedeu espaço aos governadores eleitos pelos partidos que a apoiam, liderados por Fernando Pimentel, que conseguiu uma inédita vitória para o PT em Minas Gerais, estado natal de Aécio.

O programa do PT também lembrou a frase de Fernando Henrique segundo a qual não é porque são mais pobres que os eleitores votam no PT, mas porque são menos informados.

O modelo de segurança pública integrada, a reforma "profunda" do ensino básico, o controle da inflação sem desemprego nem redução de salários, a reforma política e o fim da impunidade foram outros temas abordados pela campanha de Dilma.

Do outro lado, o programa do PSDB começou lembrando o passado do jovem Aécio nos anos 80 ao lado de seu avô, Tancredo Neves, para logo depois reforçar o discurso de "desejo de mudança", que adotou depois das eleições do domingo.

"Quem venceu de verdade o primeiro turno foi a imensa vontade de mudança do brasileiro", foi a frase de entrada na propaganda do ex-governador de Minas Gerais.

O senador insistiu na necessidade de "crescimento" do país para melhorar a saúde, a educação, os empregos, os benefícios sociais e a segurança "com um governo que funcione".

No programa, Aécio também agradeceu o apoio de outros candidatos derrotados no domingo, mostrando depoimentos de Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), além do apoio do PSB, que concorreu com Marina Silva, terceira colocada no domingo com 21,3% dos votos.

"Passo a ter a responsabilidade, de no limite de minhas forças, levar para o Brasil inteiro o legado de Eduardo Campos", disse o tucano sobre imagens que o mostravam aceitando o apoio do PSB durante a Executiva do partido realizada ontem em Brasília.

O início da propagada política gratuita, que se estenderá até 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno, aconteceu depois da divulgação das primeiras pesquisas após o pleito do último domingo, nos quais Aécio terminou com 33,55% dos votos.

Os institutos Ibope e Datafolha apontaram que Aécio tem 51% dos votos válidos no segundo turno, enquanto Dilma aparece com 49%.

A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, motivo pelo qual os dois estão empatados tecnicamente.

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São Paulo - No retorno da propaganda política gratuita em rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff , candidata à reeleição pelo PT, usou seu tempo para criticar o adversário Aécio Neves , o PSDB e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, enquanto o rival insistiu no "desejo de mudança".

O primeiro bloco de dez minutos correspondeu a Dilma, primeira colocada nas eleições de domingo com 41,59% dos votos, que dedicou boa parte de seu tempo para críticas contundentes aos tucanos.

"Não faço ataques pessoais ao candidato adversário, mas é fato que ele representa um modelo que quebrou o país três vezes", afirmou a petista, ressaltando ainda que o governo de FHC "se curvou o FMI" e "esqueceu os mais pobres".

"Minha candidatura representa uma luta contra esse passado que o candidato tanto defende", salientou Dilma, que cedeu espaço aos governadores eleitos pelos partidos que a apoiam, liderados por Fernando Pimentel, que conseguiu uma inédita vitória para o PT em Minas Gerais, estado natal de Aécio.

O programa do PT também lembrou a frase de Fernando Henrique segundo a qual não é porque são mais pobres que os eleitores votam no PT, mas porque são menos informados.

O modelo de segurança pública integrada, a reforma "profunda" do ensino básico, o controle da inflação sem desemprego nem redução de salários, a reforma política e o fim da impunidade foram outros temas abordados pela campanha de Dilma.

Do outro lado, o programa do PSDB começou lembrando o passado do jovem Aécio nos anos 80 ao lado de seu avô, Tancredo Neves, para logo depois reforçar o discurso de "desejo de mudança", que adotou depois das eleições do domingo.

"Quem venceu de verdade o primeiro turno foi a imensa vontade de mudança do brasileiro", foi a frase de entrada na propaganda do ex-governador de Minas Gerais.

O senador insistiu na necessidade de "crescimento" do país para melhorar a saúde, a educação, os empregos, os benefícios sociais e a segurança "com um governo que funcione".

No programa, Aécio também agradeceu o apoio de outros candidatos derrotados no domingo, mostrando depoimentos de Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), além do apoio do PSB, que concorreu com Marina Silva, terceira colocada no domingo com 21,3% dos votos.

"Passo a ter a responsabilidade, de no limite de minhas forças, levar para o Brasil inteiro o legado de Eduardo Campos", disse o tucano sobre imagens que o mostravam aceitando o apoio do PSB durante a Executiva do partido realizada ontem em Brasília.

O início da propagada política gratuita, que se estenderá até 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno, aconteceu depois da divulgação das primeiras pesquisas após o pleito do último domingo, nos quais Aécio terminou com 33,55% dos votos.

Os institutos Ibope e Datafolha apontaram que Aécio tem 51% dos votos válidos no segundo turno, enquanto Dilma aparece com 49%.

A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, motivo pelo qual os dois estão empatados tecnicamente.

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