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Na Colômbia, 39 mil pessoas foram sequestradas em 40 anos

Aproximadamente 80% das vítimas são homens entre 18 e 65 anos e moradores de áreas rurais, segundo estudo

Um rebelde das Farc monitora uma libertação de reféns na Colômbia: dos 39.058 sequestrados, 21.345 ficaram mais de nove anos sob poder dos sequestradores (REUTERS/Jaime Saldarriaga)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 09h49.

Brasília – A Colômbia registrou, de 1970 a 2010, 39.058 casos de vítimas de sequestros no país. O levantamento foi feito pelo Centro da Memória Histórica da Colômbia - organização que se destina à proteção dos valores e direitos dos colombianos -, que analisou 1.302.337 dados. O estudo completo está publicado na página da organização.

Pelos dados do estudo, aproximadamente 80% das vítimas são homens, cuja idade varia de 18 a 65 anos, que moram em áreas rurais. A principal motivação, segundo o relatório, é de ordem econômica e financeira. Há ainda informações sobre os estrangeiros sequestrados, que representam 3% do total.

Dos 39.058 sequestrados, 21.345 ficaram cerca de nove anos e meio sob poder dos sequestradores.

As áreas do país consideradas com os maiores percentuais de sequestro são Cesar, Cauca e Meta, no Norte e Centro-Oeste. Mas as cidades apontadas como mais arriscadas para esse tipo de crime são Bogotá, Medellín e Cali.


Proporcionalmente, a taxa de sequestros na região metropolitana de Bogotá, a capital, é 18,1 para cada 100 habitantes. O processo judicial mais longo envolvendo os responsáveis durou 22 anos e três meses e o de julgamento mais rápido levou oito meses.

O estudo utilizou informações fornecidas pela polícia, pelo Ministério Público e pelos serviços de identificação.

No documento há também relatos e testemunhos colhidos pelas organizações não governamentais, que atuam de maneira intensa em todo o território colombiano.

Nas últimas quatro décadas, intensificaram-se os confrontos entre forças policiais e guerrilhas que atuam na Colômbia.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (EP) estão em processo de negociação com o governo do presidente Juan Manuel Santos. A ideia é fechar um acordo de paz até o fim do ano e encerrar quase meio século de combates.

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Brasília – A Colômbia registrou, de 1970 a 2010, 39.058 casos de vítimas de sequestros no país. O levantamento foi feito pelo Centro da Memória Histórica da Colômbia - organização que se destina à proteção dos valores e direitos dos colombianos -, que analisou 1.302.337 dados. O estudo completo está publicado na página da organização.

Pelos dados do estudo, aproximadamente 80% das vítimas são homens, cuja idade varia de 18 a 65 anos, que moram em áreas rurais. A principal motivação, segundo o relatório, é de ordem econômica e financeira. Há ainda informações sobre os estrangeiros sequestrados, que representam 3% do total.

Dos 39.058 sequestrados, 21.345 ficaram cerca de nove anos e meio sob poder dos sequestradores.

As áreas do país consideradas com os maiores percentuais de sequestro são Cesar, Cauca e Meta, no Norte e Centro-Oeste. Mas as cidades apontadas como mais arriscadas para esse tipo de crime são Bogotá, Medellín e Cali.


Proporcionalmente, a taxa de sequestros na região metropolitana de Bogotá, a capital, é 18,1 para cada 100 habitantes. O processo judicial mais longo envolvendo os responsáveis durou 22 anos e três meses e o de julgamento mais rápido levou oito meses.

O estudo utilizou informações fornecidas pela polícia, pelo Ministério Público e pelos serviços de identificação.

No documento há também relatos e testemunhos colhidos pelas organizações não governamentais, que atuam de maneira intensa em todo o território colombiano.

Nas últimas quatro décadas, intensificaram-se os confrontos entre forças policiais e guerrilhas que atuam na Colômbia.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (EP) estão em processo de negociação com o governo do presidente Juan Manuel Santos. A ideia é fechar um acordo de paz até o fim do ano e encerrar quase meio século de combates.

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