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PIB chinês cresce 9,9% no ano passado

Forte demanda interna e aumento das exportações estimularam o resultado

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Apesar da tentativa da China de conter seu ritmo de crescimento, a fim de evitar pressões inflacionárias, o país encerrou 2005 com uma expansão de 9,9%. A taxa é apenas um pouco menor que os 10,1% registrados em 2004 o recorde do país. O desempenho foi impulsionado pelo forte investimento no mercado doméstico e pelo aumento das exportações. Com isso, o PIB chinês alcançou 2,251 trilhões de dólares. A renda per capita ficou em 1 700 dólares (se você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre como a China continuará liderando a expansão mundial em 2006).

Ao divulgar os resultados, Li Deshui, diretor do Escritório Nacional de Estatísticas da China, destacou o superaquecimento em alguns setores produtivos, como a indústria de alumínio e o automotivo. "Um problema evidente da China, hoje, é que a capacidade produtiva em alguns setores está crescendo tão rápido, que os problemas de superoferta são relativamente sérios", afirmou Deshui ao jornal britânico Financial Times. Os investimentos em capital fixo subiram 25,7% no ano passado. A taxa é 0,9 ponto percentual menor que a de 2004. A produção industrial também apresentou uma forte expansão: 11,4%

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O lado positivo dessa conjuntura, segundo Deshui, é que a disponibilidade excessiva de produtos serve como um freio para as pressões inflacionárias que poderiam contaminar a economia. Isso não significa que a inflação esteja totalmente sob controle. Uma das ameaças é a eventual desregulamentação do preço de serviços públicos e energia. No ano passado, os preços aos consumidores subiram 1,8%, contra 3,9% em 2004.

Os investimentos estrangeiros diretos registraram sua primeira queda nos últimos anos. Embora o montante aplicado na China ainda seja elevado 60,3 bilhões de dólares em 2005 o país detectou um ligeiro recuo de 0,5% no valor.

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