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Musharraf foge de tribunal paquistanês para evitar detenção

O tribunal ditou a prisão imediata do ex-presidente por sua relação com a detenção de juízes - entre eles o chefe da Suprema Corte - na fase final de seu regime, em 2007

O ex-presidente do Paquistão Pervez Musharraf deixa Tribunal após julgamento em 17 abril de 2013 (REUTERS / Faisal Mahmood)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 07h11.

Islamabad - O ex-general golpista Pervez Musharraf, que governou o Paquistão entre 1999 e 2008, conseguiu fugir nesta quinta-feira da sala em que magistrados do Tribunal Superior de Islamabad acabavam de ditar sua detenção, informou a imprensa local.

Diversas emissoras locais mostraram como Musharraf aproveitou a confusão gerada por sua presença no tribunal e saiu da sala cercado por seus guarda-costas, diante da passividade das forças de segurança presentes no exterior do local.

O tribunal ditou a prisão imediata do ex-presidente por sua relação com a detenção de juízes - entre eles o chefe da Suprema Corte - na fase final de seu regime, em 2007, o que teria ferido a Constituição.

Pouco após a fuga, as emissoras "Geo" e "Express" informaram que o ex-presidente se refugiara em sua casa no exclusivo bairro de Chak Shazad, nos arredores de Islamabad.

A derrota judicial desta quinta-feira se soma ao revés sofrido por Musharraf após ter sido desqualificado das eleições de maio, uma vez que os tribunais eleitorais não o consideram apto para participar do pleito devido a seus problemas com a Justiça.

O ex-presidente cedeu o poder em 2008 por não poder controlar a pujante oposição interna e se autoexilou em 2009 para evitar a ação dos tribunais.

Quando retornou ao país, teve de enfrentar os diversos processos pendentes, entre eles o que hoje lhe valeu a ordem de detenção e outro na Suprema Corte em relação a uma acusação de alta traição por violar a Constituição.

Além disso, o ex-general é acusado de envolvimento nos assassinatos, em 2006, de um líder nacionalista da região do Baluchistão, Nawab Akbar Bugti, e, em 2007, da ex-primeira Benazir Bhutto.

Musharraf, que vive em meio a fortes medidas de segurança devido às ameaças dos talibãs, está proibido de sair do Paquistão por causa dos processos abertos contra ele.

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Islamabad - O ex-general golpista Pervez Musharraf, que governou o Paquistão entre 1999 e 2008, conseguiu fugir nesta quinta-feira da sala em que magistrados do Tribunal Superior de Islamabad acabavam de ditar sua detenção, informou a imprensa local.

Diversas emissoras locais mostraram como Musharraf aproveitou a confusão gerada por sua presença no tribunal e saiu da sala cercado por seus guarda-costas, diante da passividade das forças de segurança presentes no exterior do local.

O tribunal ditou a prisão imediata do ex-presidente por sua relação com a detenção de juízes - entre eles o chefe da Suprema Corte - na fase final de seu regime, em 2007, o que teria ferido a Constituição.

Pouco após a fuga, as emissoras "Geo" e "Express" informaram que o ex-presidente se refugiara em sua casa no exclusivo bairro de Chak Shazad, nos arredores de Islamabad.

A derrota judicial desta quinta-feira se soma ao revés sofrido por Musharraf após ter sido desqualificado das eleições de maio, uma vez que os tribunais eleitorais não o consideram apto para participar do pleito devido a seus problemas com a Justiça.

O ex-presidente cedeu o poder em 2008 por não poder controlar a pujante oposição interna e se autoexilou em 2009 para evitar a ação dos tribunais.

Quando retornou ao país, teve de enfrentar os diversos processos pendentes, entre eles o que hoje lhe valeu a ordem de detenção e outro na Suprema Corte em relação a uma acusação de alta traição por violar a Constituição.

Além disso, o ex-general é acusado de envolvimento nos assassinatos, em 2006, de um líder nacionalista da região do Baluchistão, Nawab Akbar Bugti, e, em 2007, da ex-primeira Benazir Bhutto.

Musharraf, que vive em meio a fortes medidas de segurança devido às ameaças dos talibãs, está proibido de sair do Paquistão por causa dos processos abertos contra ele.

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