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Mursi ordena que exército preserve segurança do Egito

Mursi emitiu um decreto que autoriza as Forças Armadas egípcias a deterem civis e colocá-los à disposição da justiça

Mohamed Mursi: no sábado passado, o líder anulou a blindagem de seus poderes perante a justiça (Alberto Pizzoli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 13h37.

Cairo - O presidente egípcio, Mohammed Mursi , ordenou que o exército preserve a segurança do país durante o referendo constitucional previsto para o próximo dia 15 de dezembro, informou nesta segunda-feira a agência estatal de notícias "Mena".

Mursi emitiu um decreto que autoriza as Forças Armadas egípcias a deterem civis e colocá-los à disposição da justiça, em sua missão de manter a segurança e a proteção das instalações estratégicas do estado.

Além disso, os militares devem agir em conjunto com a polícia egípcia para velar pela segurança do país até que seja anunciado o resultado do referendo, segundo a norma, em vigor após ser publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado.

Estas novas atribuições são complementares ao papel das Forças Armadas de proteger o Egito e sua integridade territorial, acrescentou a agência "Mena".

O exército já participou junto com a polícia, neste ano, na manutenção da segurança durante os passados pleitos legislativos e presidenciais.

O Egito se encontra dividido atualmente perante a realização do referendo sobre a nova Constituição, que foi aprovada por uma Assembleia Constituinte de maioria islamita e que boicotou a oposição laica.

No sábado passado, o líder anulou a blindagem de seus poderes perante a justiça, que tinha criado uma grande polêmica no país, mas manteve a data fixada para o referendo, que foi rejeitado pela oposição.

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Além disso, os militares devem agir em conjunto com a polícia egípcia para velar pela segurança do país até que seja anunciado o resultado do referendo, segundo a norma, em vigor após ser publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado.

Estas novas atribuições são complementares ao papel das Forças Armadas de proteger o Egito e sua integridade territorial, acrescentou a agência "Mena".

O exército já participou junto com a polícia, neste ano, na manutenção da segurança durante os passados pleitos legislativos e presidenciais.

O Egito se encontra dividido atualmente perante a realização do referendo sobre a nova Constituição, que foi aprovada por uma Assembleia Constituinte de maioria islamita e que boicotou a oposição laica.

No sábado passado, o líder anulou a blindagem de seus poderes perante a justiça, que tinha criado uma grande polêmica no país, mas manteve a data fixada para o referendo, que foi rejeitado pela oposição.

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