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Mulheres mulçumanas na Tailândia e Malásia sofrem agressões

Imprensa malaia denuncia a ocorrência de estupros coletivos. As vítimas são mulheres da comunidade rohingya retidas por traficantes em campos clandestinos

Acampamento de imigrantes rohingya na Indonésia: Há várias semanas, milhares de pessoas desta comunidade tentam fugir da miséria e viajam em barcos improvisados (AFP/Januar)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 09h41.

Mulheres da comunidade muçulmana rohingya retidas por traficantes em campos clandestinos da Tailândia e Malásia foram vítimas de estupros coletivos, e pelo menos duas ficaram grávidas, denunciou a agência estatal de notícias malaia Bernama.

A agência ouviu o depoimento de Nur Khaidha Abdul Shukur, uma mulher que passou no ano passado por um destes campos, perto de Padang Besar, na Tailândia.

"A cada noite, os guardas levavam duas ou três jovens atraentes rohingya do campo para um lugar clandestino. Os guardas as estupravam em grupo e duas mulheres ficaram grávidas", disse.

De acordo com a agência estatal, o marido de Shukur, Nurul Amin Nobi Hussein, também foi testemunha de atos similares em outros campos da região, perto da fronteira com a Malásia.

No mês passado, as autoridades descobriram vários campos clandestinos criados por traficantes de seres humanos, com fossas comuns e dezenas de corpos, na Tailândia e na Malásia.

Grande parte da comunidade rohingya, de 1,3 milhão de pessoas, vive no estado de Rakhine, noroeste de Mianmar, na fronteira com Bangladesh. O grupo é considerado pela ONU uma das minorias mais perseguidas do mundo.

O presidente americano, Barack Obama, pediu a Mianmar que pare de discriminar os rohingyas.

"Uma das coisas mais importantes é que deixem de discriminar as pessoas em função de sua aparência ou crenças", afirmou o presidente americano, em sua primeira referência pública à fuga de migrantes na Ásia.

"E os rohingyas são fortemente discriminados", disse à imprensa, utilizando o termo "rohingya", que irrita as autoridades birmanesas, que não reconhecem este grupo étnico, que considera como imigrantes ilegais procedentes de Bangladesh.

Há várias semanas, milhares de pessoas desta comunidade tentam fugir da miséria e viajam em barcos improvisados para tentar chegar às costas da Malásia, Indonésia, Tailândia ou Bangladesh.

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Mulheres da comunidade muçulmana rohingya retidas por traficantes em campos clandestinos da Tailândia e Malásia foram vítimas de estupros coletivos, e pelo menos duas ficaram grávidas, denunciou a agência estatal de notícias malaia Bernama.

A agência ouviu o depoimento de Nur Khaidha Abdul Shukur, uma mulher que passou no ano passado por um destes campos, perto de Padang Besar, na Tailândia.

"A cada noite, os guardas levavam duas ou três jovens atraentes rohingya do campo para um lugar clandestino. Os guardas as estupravam em grupo e duas mulheres ficaram grávidas", disse.

De acordo com a agência estatal, o marido de Shukur, Nurul Amin Nobi Hussein, também foi testemunha de atos similares em outros campos da região, perto da fronteira com a Malásia.

No mês passado, as autoridades descobriram vários campos clandestinos criados por traficantes de seres humanos, com fossas comuns e dezenas de corpos, na Tailândia e na Malásia.

Grande parte da comunidade rohingya, de 1,3 milhão de pessoas, vive no estado de Rakhine, noroeste de Mianmar, na fronteira com Bangladesh. O grupo é considerado pela ONU uma das minorias mais perseguidas do mundo.

O presidente americano, Barack Obama, pediu a Mianmar que pare de discriminar os rohingyas.

"Uma das coisas mais importantes é que deixem de discriminar as pessoas em função de sua aparência ou crenças", afirmou o presidente americano, em sua primeira referência pública à fuga de migrantes na Ásia.

"E os rohingyas são fortemente discriminados", disse à imprensa, utilizando o termo "rohingya", que irrita as autoridades birmanesas, que não reconhecem este grupo étnico, que considera como imigrantes ilegais procedentes de Bangladesh.

Há várias semanas, milhares de pessoas desta comunidade tentam fugir da miséria e viajam em barcos improvisados para tentar chegar às costas da Malásia, Indonésia, Tailândia ou Bangladesh.

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